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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
METODOLOGIA DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO PARA
RESPONDA SE PUDER
domingo, 27 de dezembro de 2015
Esquema de funcionamento e dimensionamento da instalação de água fria em residências
Esquema de funcionamento e dimensionamento da instalação de água fria em residências
O uso do PVC para água e esgoto simplificou muito a confecção destas instalações, mas ainda tem muita gente com dúvidas. Para estas mostramos aqui o diagrama básico das instalações prediais de água fria em residências, inclusive com um método simplificado de dimensionamento, para quem detesta cálculos.
Quem teve a oportunidade de assistir a confecção de instalações hidráulicas com tubos de ferro sabe o quanto era difícil trabalhar com este material. Os tubos de PVC mudaram totalmente esta situação, hoje qualquer pessoa com um pouco de treino pode fazer uma instalação aceitável. Para arquitetos -- e para quem se aventura a construir por conta própria -- é interessante entender como funciona um sistema predial de água fria, para ajudar no próprio projeto arquitetônico. Este precisa prever os locais de passagem dos tubos, bem a localização das válvulas, registros de controle e aparelhos sanitários.
A instalação de água fria começa na rede pública ou, no caso de locais afastados, no poço onde se coleta a água. Para efeito deste nosso estudo, vamos supor que a residência está ligada à rede pública, que corre pela calçada ou até mesmo pelo meio da rua.
Acompanhe pela figura abaixo. Quando se faz o pedido de ligação de água a concessionária faz uma sangria na tubulação que chega até um registro localizado junto ao alinhamento do lote. Este registro pertence à concessionária, que o usa para interromper o fornecimento caso o usuário não pague a conta.
Esquema de distribuição de água em uma residência
Do registro de entrada da concessionária parte uma ligação que chega até o hidrômetro, que faz parte de um conjunto chamado popularmente de “cavalete”. O cavalete é constituído pelo medidor de consumo -- também pertencente à concessionária -- e o registro geral da água fria, este já pertencente ao usuário. Pelas normas das concessionárias, o cavalete pode ficar até 1,50 m afastado da frente do lote, mas é conveniente colocá-lo bem na testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que o funcionário da concessionária precise adentrar o imóvel.
Do cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório superior, a famosa “caixa d'água”. No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de bóia, encarregada de manter o nível da água lá armazenada. Da mesma saída do cavalete, também se costuma levar uma tubulação que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e também a área de serviço, locais que precisam de mais pressão e/ou de água mais límpida. Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior pressão disponível facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigação.
Ligações da caixa d'água
Além da tubulação de alimentação, que termina na torneira de bóia, existem na caixa d'água mais três tipos de ligação: ladrão, lavagem e barriletes. Acompanhe pela figura abaixo:
Esquema de distribuição de água em uma residênciaO ladrão fica localizado na parte superior da caixa d'água, próximo à borda. Sua função é evitar que água transborde, caso a torneira de bóia falhar. Justamente para isto, o diâmetro do ladrão tem que ser maior do que a tubulação de entrada. Em geral, nas residências se usa tubo de 25 mm na alimentação e de 32 mm no ladrão e na tubulação de lavagem. Esta última fica exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manutenção. Para tanto a tubulação de lavagem tem um registro, para ser aberto única e exclusivamente nesta ocasião.
Chegamos então aos barriletes. Este é o nome que se dá para as saídas onde serão conectadas as tubulações de distribuição da água fria pelo imóvel. Mas qual é a diferença entre um barrilete e a saída para lavagem? O barrilete coleta a água pelo menos 10 cm acima do fundo da caixa, para evitar que se use água contaminada pelos depósitos que vão sedimentando no fundo da caixa. A saída para lavagem coleta a água o mais próximo possível ao fundo, justamente para retirar as partículas sedimentadas.
Ramais de distribuição
Como vimos, os barriletes são o ponto de ligação entre os ramais de distribuição e a caixa d'água. Os ramais de distribuição, por sua vez, levam a água fria através do imóvel conduzindo-a até os pontos de consumo, constituídos pelos chuveiros e torneiras. Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1 1/2”) para alimentar o banheiro (com válvula de descarga) e outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, área de serviço e banheiros com bacia de caixa acoplada. Em obras maiores, com mais cômodos, é conveniente fazer uma saída para cada banheiro, outra para a cozinha e outra para a área de serviço. Com isto, um ambiente não interfere no funcionamento do outro, pois ficam totalmente independentes.
Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invés de válvula de descarga, pode ser alimentado com um único tubo de 25 ou 32 mm, que servirá também para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver prevendo aproveitamento de água de chuva, de cisterna ou de reuso, deverá haver uma caixa d'água e uma tubulação especificamente para o vaso sanitário, pois não se deve utilizar água reciclada no chuveiro, nas pias, na cozinha e na área de serviço.
As medidas de tubo que indicamos acima são genéricas, mas são também as mais usadas, tanto que acabaram virando padrão para os dispositivos encontrados no comércio. Atendem realmente à maioria dos casos de pequenas obras, mas se você tiver um projeto diferente, como um comércio ou indústria, ou até mesmo uma residência um pouco mais sofisticada precisará dimensionar a tubulação, conforme veremos adiante.
Dimensionando a tubulação
Ábaco para dimensionamento de tubulação de água fria utilizando o método dos pesos O cálculo preciso para saber o melhor diâmetro de um tubo de distribuição de água fria leva em conta diversos parâmetros como comprimento e tipo do tubo, quantidade de curvas e tês, vazão e pressão disponíveis. Em edifícios maiores, onde o custo passa a ser crítico, é conveniente fazer o cálculo exato, pois cada centavo economizado será multiplicará várias vezes dando uma boa diferença no final do custo da obra.
Em obras pequenas, digamos, com até três andares, você pode fazer um dimensionamento simplificado utilizando o método dos pesos. Ele se baseia no consumo de cada tipo de aparelho sanitário, de acordo com a tabela abaixo:
Aparelho Peso
Vaso sanitário (com válvula) 40
Lavatório 0,5
Bidê 0,1
Banheira 1
Chuveiro 0,5
Vamos supor um banheiro onde existe uma bacia sanitária, bidê, lavatório e chuveiro. É improvável que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir que funcionarão simultaneamente apenas a descarga do vaso sanitário e o chuveiro. Portanto, o peso máximo será de 40 + 0,5 = 40,5. Com este valor em mãos, vamos ao ábaco em anexo e vemos que o tubo seria um de 1 1/4", mas está quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm, equivalente ao o de 1 1/2". Não se esqueça, nos tubos de PVC são especificados pelo diâmetro externo, portanto o de 2" corresponde ao de 60mm e não ao de 50mm. No ábaco os diâmetros são internos e em polegadas, por isto fique atento a este detalhe.
O dimensionamento pelo método dos pesos funciona a contento em pequenas obras, mas o correto mesmo é contratar um profissional especializado que poderá fazer os cálculos exatos e especificar corretamente os materiais. Como em tudo na Engenharia, os cálculos precisam ser interpretados, considerando-se cada situação em especial.
Mais uma dica: se precisa do ábaco acima para seu uso, basta salvar o arquivo e depois imprimir usando um programa de edição de imagens como o Photoshop ou Corel Draw. Clique com o botão direito do mouse em cima da imagem, escolha a opção Salvar como, grave a imagem no HD de seu micro e depois use-a à vontade, ela está em resolução suficiente para ser impressa em uma folha tamanho A4.
Existem outros métodos simplificados de cálculo para tubulações prediais, vamos mostrá-los oportunamente aqui no Fórum da Construção
Truques para descobrir se há vazamento de água na sua casa
Encanamento furado desperdiça muito mais água do que você imagina. Um pequeno buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça 3,2 mil litros de água em um dia. Veja dicas de como economizar:
Relógio de Água
Para fazer o teste, deixe os registros na parede abertos, feche bem todas as torneiras, desligue os aparelhos que usam água e não utilize os sanitários. Vá até o relógio de água (hidrômetro), anote o número que aparece ou marque a posição do ponteiro maior do seu hidrômetro. Depois de uma hora, verifique se o número mudou ou o ponteiro se movimentou. Se isso aconteceu, há algum vazamento em sua casa.
Canos alimentados diretamente pela rede
Feche o registro na parede. Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede (pode ser a do tanque) e espere a água parar de sair. Coloque imediatamente um copo cheio de água na boca da torneira. Caso haja sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede.
Canos alimentados pela caixa d'água
Feche todas as torneiras da casa, desligue os aparelhos que usam água e não utilize os sanitários. Feche bem a torneira de boia da caixa, impedindo a entrada de água. Marque, na própria caixa, o nível da água e verifique, após uma hora, se ele baixou. Em caso afirmativo, há vazamento na canalização ou nos sanitários alimentados pela caixa d'água.
Reservatórios subterrâneos de edifícios
Feche o registro de saída do reservatório do subsolo e a torneira da boia. Marque no reservatório o nível da água e, após uma hora, verifique se ele baixou. Se isso ocorreu, há vazamento nas paredes do reservatório ou nas tubulações de alimentação do reservatório superior ou na tubulação de limpeza.
Torneiras
Se a torneira pinga enquanto fecha o vazamento é certo. Quando isso acontecer, troque o vedante. Gotejando, uma torneira chega a um desperdício chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é, 1.380 litros por mês. Ou seja, mais de um metro cúbico por mês ou mil litros e água. Um filete de mais ou menos 2 milímetros totaliza 4.130 litros por mês. E um filete de 4 milímetros, 13.260 litros por mês de desperdício.
Vaso Sanitário
Depois de passar o café, faça o teste: jogue borra de café no vaso sanitário, se não há vazamento, a borra de café deve ficar depositada no fundo do vaso. Caso contrário, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga. Nas bacias cuja saída da descarga for para trás (direção da parede), deve-se fazer o teste esgotando-se a água. Se a bacia voltar a acumular água, há vazamento na válvula ou na caixa de descarga.
Fonte: Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Revestimentos para piscinas
Por que devo revestir a piscina?
-Estético: Dê a aparência, a cor e o aspecto que você deseja para sua piscina;
-Higiênico: Utilizando materiais próprios, a sujeira não fixará ao fundo, evitando fungos;
-Conservação: Para a impermeabilização da piscina, mantenha-a revestida;
Os produtos devem atender a condições necessárias para o uso. Como resistir a variações de temperatura, aos produtos químicos de tratamento e limpeza da piscina, a ficar submerso e à exposição prolongada ao sol.
As opções mais usadas são:
Azulejo: Tradicionalmente o mais usado, o azulejo é um produto barato e mais antigo no mercado. Existe em diversas formas e cores, e o aspecto da água muda conforme a cor do azulejo, por isso pesquise bem antes de escolher.
Revestimentos cerâmicos diversos: A cerâmica surgiu para as piscinas, devido ao azulejo não atender a todas exigências para os revestimentos de piscinas. Em aspecto, podem ser foscas ou esmaltadas, também podem apresentar aparência de ouro, ferrugem, etc. A vantagem nos cerâmicos é o fato de serem muito resistentes. Apresentam uma linha completa, com opções para os cantos, para as bordas. Não acumulam sujeira, pois possuem rejuntes mais eficientes, além de argamassas de assentamento mais flexíveis. São mais utilizadas em piscinas públicas e de competições.
Pastilhas de vidro: Geralmente mais caras que a cerâmica e o azulejo, as pastilhas de vidro são muito escolhidas, pois possuem um aspecto final muito bonito. Para evitar que as pecinhas se soltem com o passar do tempo ou as placas fiquem filmadas (ou seja, o que está por trás do revestimento apareça na superfície) após a colocação, deve-se ter um cuidado redobrado na instalação, procurando mão de obra especializada. Exige uma grande quantidade de rejunte, devido ao tamanho reduzido das pastilhas, podendo prejudicar a assepsia da piscina. Possuem uma grande variedade de modelos e cores. Elas são incolores ou coloridas e usando a criatividade, é possível criar desenhos.
Revestimentos vinílicos: O vinil aplicado sobre o concreto, pode ser o revestimento mais barato, pois é aplicado mais rápido e é feito de forma industrializada. Ele também funciona como impermeabilizante, reduzindo assim, uma etapa da construção da piscina. O vinil pode ser produzido personalizado com o desenho que você deseja. Ele possui o preço acessível, dispensa rejunte e é fácil de limpar.
Pedras: O menos comum, mas na minha opinião, o mais bonito, é o revestimento com pedras. Claro que não é qualquer pedra que pode ser utilizada, as mais indicadas são: As pedras vulcânicas, como a hijau, que possui uma cor perfeita para a piscina, deixando-a azulada ou esverdeada, e possui aspecto liso; A pedra mineira, possui uma cor mais amarelada, deixando a piscina com uma aparência diferente, mas original.
Há muitas opções de revestimento para piscinas. Sempre cuide a qualidade do material e a resistência ao sol, à abrasão e aos produtos químicos. Mas não esqueça de pensar no aspecto da água e na aparência da piscina, antes de escolher o revestimento.
Bons mergulhos.
sábado, 26 de dezembro de 2015
5 problemas na rede elétrica que afetam seus equipamentos
Ouvimos falar de problemas do tipo subtensões, blackout, surto entre outros, mas o que significam estes problemas?
Apresento uma descrição resumida, dos principais problemas na rede elétrica, que afetam seus equipamentos:
Subtensões:
Também conhecidas como quedas de tensão, as subtensões são diminuições por curto período de tempo dos níveis de tensão.
Este tipo de problema é o mais comum abrangendo mais de 85% de todos os tipos de problemas de energia elétrica.
Normalmente as subtensões são causadas pelas exigências de energia na inicialização de equipamentos elétricos tais como máquinas, elevadores, motores, compressores, ar condicionados, etc. Estes equipamentos, ao serem ligados, consomem grande quantidade de energia, provocando a queda de tensão por curtos espaços de tempo.
Em dias quentes, principalmente na época de verão, quando sistemas de ar condicionados atingem seus picos de uso ou nos horários do início da noite quando a maioria dos chuveiros elétricos estão ligados, são os momentos mais prováveis da ocorrência de subtensões.
Efeitos causados:
Uma queda de tensão pode drenar a energia que um computador necessita para funcionar e causar diversos problemas, como por exemplo congelamentos do sistema, panes inesperadas resultando em perda de dados, arquivos corrompidos ou comprometimento de uma determinada parte do computador.
Blackout:
Blackout é a perda total de energia, também conhecida como “apagão”.
Geralmente são causados por demanda excessiva de energia rede elétrica, queda de raios, tempestades, acidentes, etc.
Efeitos causados:
Perda do trabalho que não foi armazenado nos meios de armazenamento fixos do computador. Perda total dos dados e informações armazenadas no disco rígido.
Pico de Tensão:
Aumento de tensão, instantânea. Normalmente causado por um raio que caiu próximo a sua instalação ou pela própria empresa de energia elétrica, quando esta retorna com o fornecimento após uma interrupção de energia.
Um pico de energia pode penetrar em equipamentos eletrônicos através da linha de energia elétrica AC, conexões de rede, linhas seriais ou telefônicas e danificar ou destruir completamente seus componentes.
Efeitos causados:
Danos catastróficos ao equipamento com queima de partes, perda de dados.
Surto:
Um curto aumento de tensão durando pelo menos 1/120 de um segundo. Aparelhos de ar condicionados, equipamentos elétricos e outros podem causar o Surto. Quando o equipamento é desligado, a voltagem extra é dissipada pela linha de energia elétrica.
Efeitos causados:
Computadores e outros dispositivos eletrônicos são projetados para receber energia elétrica numa determinada faixa de tensão.
Níveis acima desta faixa podem estressar componentes mais delicados provocando falhas prematuras.
Ruído:
Conhecido como Interferência Eletro-Magnética EMI e Interferência de Rádio Frequência RFI, o Ruído elétrico quebra a suavidade da onda senoidal esperada da energia fornecida pela energia elétrica.
Causado por diversos fatores tais como raios, motores, equipamentos industriais, transmissores. Eles podem ser intermitentes ou constantes
Efeitos causados:
Ruídos podem produzir erros em arquivos, dados, etc.
Conclusão:
A proteção dos equipamentos eletrônicos e computadores contra os problemas acima mostrados é de primordial importância, evitando assim defeito nos equipamentos e computadores, evitando também perda de dados ou a possibilidade de arquivos corrompidos.
O uso de No-Break é indicado, fornecendo assim a proteção necessária para seus equipamentos.
Fonte:csolutions.com.br
Indústria da construção civil mantém pessimismo para os primeiros meses de 2016
Indústria
da construção civil mantém pessimismo para os primeiros meses de 2016
Diferenças entre alvenaria estrutural e convencional
Saber qual dos métodos construtivos adotar na estrutura da casa é um passo importante, que deve ser dado de acordo com a topografia, o projeto de arquitetura, o tipo de solo entre outros fatores.
A definição do sistema construtivo deve vir de um projeto técnico, porém saber a diferença entre alvenaria estrutural e convencional é fundamental para que o proprietário possa participar ativamente desta escolha.
Pensando nisso preparamos uma comparação entre os dois sistemas construtivos mais comuns.
Concreto armado
Obra com concreto armado.
É o método construtivo mais adotado no Brasil para obras residenciais. Funciona como um “esqueleto” formado a partir da combinação de pilares, lajes e vigas.
As paredes servem apenas como fechamento e separação de ambientes. Todo o peso é absorvido pelo sistema pilares, lajes e vigas, e por isto pode-se dizer que as paredes não possuem função estrutural.
Um ponto forte é que não há restrição quanto às medidas do projeto, o que permite maior liberdade criativa, não há limites para futuras reformas, e podem ser especificadas esquadrias fora do tamanho padrão.
Como ponto fraco, este método possui um tempo de execução um pouco maior e um custo mais elevado em comparação com o sistema de alvenaria estrutural.
Alvenaria estrutural.
Obra com bloco cerâmico estrutural
A principal característica deste sistema é que todas as paredes têm a função de suportar o peso da laje ou da cobertura. Não há pilares e vigas, a estrutura é formada pelas paredes e lajes.
Desta forma a boa execução das paredes é fundamental. Deve-se ao máximo evitar cortes nos blocos, e por isso este sistema é chamado de racionalizado.
A racionalização está em evitar medidas de paredes fora do padrão dos blocos e executar a hidráulica e elétrica junto com o assentamento dos blocos para evitar cortes futuros.
A alvenaria pode ser feita de blocos de concreto estruturais ou de blocos cerâmicos estruturais. Os blocos cerâmicos possuem peso menor, o que aumenta a velocidade da execução, e também possibilitam um conforto térmico 3 vezes melhor do que os blocos de concreto.
Principais vantagens: menor tempo e custo de execução em relação ao concreto armado.
Desvantagens: não permite reformas futuras, requer mão de obra especializada, não permite portas e janelas fora do padrão, e não pode ser utilizado em qualquer tipo de projeto, pois as possibilidades são limitadas ao padrão dos blocos.
Fonte:www.arestoarquitetura.com.br
Planejamento e Controle de Obras
Planejamento e Controle de Obras
- Diagrama de Rede;
- Cronograma;
- Alocação de recursos (Histogramas);
- Análise de Valor Agregado;
- Controle/tratamento de desvios.
- Aplicação prática: 4,5
- Aplicação teórica: 4,8
- Didática: 5,0
- Relevância: 5,0
- Abrangência: 4,3
- Nota final: 4,7
Saiba como evitar infiltrações na sua casa
Saiba como evitar infiltrações na sua casa
Segundo a arquiteta Laurimar Coelho, a falta de impermeabilização adequada antes da colocação de revestimentos em lajes, paredes e pisos é a principal causa do problema. Mas, há também infiltrações causadas pela má instalação de portas ou janelas, por exemplo, o que permite a entrada de água da chuva. Ou ainda instalação incorreta de tubos e conexões em projetos de hidráulica.
Também é possível encontrar infiltração onde há caixilhos (janelas) ou portas mal vedadas e também em paredes que estão em contato com jardins ou floreiras.
A umidade pode surgir no teto (quando uma laje não recebeu impermeabilização); em qualquer parede, em decorrência de vazamentos de tubulações, portas e janelas mal vedadas e ainda por falta de acabamento adequado; ou no piso, por falta de impermeabilização ou assentamento incorreto de revestimentos e pedras, ou ainda por causa de baldrame ou fundação da residência sem impermeabilização.
A arquiteta Thais Lacialamella acrescenta que as infiltrações podem resultar em manchas permanentes devido ao rompimento de tubulações, gotejamento, manchas próximas ao forro ou ao piso, corrosão de armadura da laje, degradação dos materiais de revestimento, descolamento de rebocos, desgaste da pintura ou ainda manchas nos peitoris das janelas.
Como evitar? Há diversos tipos de impermeabilização e cada um é destinado a um uso do espaço. Há, por exemplo, a impermeabilização rígida e a flexível. A última é destinada a lajes, pois sofrem oscilação (dilatação e retração) com a mudança de temperatura.
“A impermeabilização deve acompanhar a movimentação normal que ocorre em paredes e pisos. Do contrário, se solta e cria aberturas por onde a água passa”, explica Laurimar.
Há mantas próprias para uso em jardineiras ou floreiras. Muitas plantas têm raízes agressivas, que são capazes de perfurar qualquer tipo de estrutura, incluindo o concreto, gerando infiltração de água a cada chuva ou rega.
Vale salientar que infiltrações também podem ocorrer por descuido de instaladores de móveis ou eletrodomésticos. “O uso de furadeiras pode causar perfurações em canos e até mesmo o aperto além do necessário em uma conexão para a instalação de uma lavadora pode causar problemas”, adverte Laurimar.
Como resolver
É preciso analisar com cuidado a mancha de umidade. Ela nos dá indícios do problema. Uma parede com umidade rente ao chão, com altura até 1 metro, pode indicar que não houve impermeabilização adequada da fundação do imóvel ou que há infiltração decorrente do uso incorreto da cola para o revestimento ou ainda de algum problema vindo do vizinho. Manchas arredondadas próximas a canos ou registros podem indicar pequenos vazamentos nas conexões.
Uma vez detectada a causa é preciso fazer o reparo o mais rápido possível para não danificar móveis ou revestimentos, que tendem a se soltar com a umidade.
Vazamentos em canos exigem a quebra da parede no local afetado e substituição do ponto danificado. “Recentemente, alguns fabricantes de tubos e conexões oferecem produtos que são unidos entre si por um processo chamado de termofusão, a uma temperatura superior a 200 graus. Portanto, é preciso contar com pessoal treinado para esta tarefa, em especial nos casos de instalação de água quente, muito comum agora em edifícios residenciais”, explica Laurimar.
Nas paredes, é preciso descascar todo o revestimento e refazê-lo com aplicação prévia de produtos impermeabilizantes misturados à massa.
Thais reforça que os problemas referentes à ação da umidade estão presentes em todas as fases da vida de uma edificação, sendo que a boa qualidade do projeto, com a escolha de materiais, de sistemas construtivos e da impermeabilização adequados, além da devida atenção ao microclima da região, garantem a prevenção do problema.
“A execução dos serviços com equipes especializadas e a manutenção periódica mantêm a qualidade e a durabilidade da construção”, conclui.
Fonte:zapimoveis.com.br
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Uso do aço oferece soluções arrojadas na hora de construir
Uso do aço oferece soluções arrojadas na hora de construir
No entanto, as vantagens na utilização de sistemas construtivos em aço vão muito além da linguagem estética de expressão marcante. Redução do tempo de construção, racionalização no uso de materiais e mão de obra e aumento da produtividade passaram a ser fatores chave para o sucesso de qualquer empreendimento que utiliza o produto.
Janine Brito, diretora executiva da Pinheiro Ferragens, acompanhou de perto o crescimento do uso do aço na construção civil. “Meu pai, o empresário Getúlio Pinheiro de Brito foi um dos pioneiros no ramo do aço aqui em Brasília. Desde pequena, acompanho a crescente demanda do produto, decorrente dos inúmeros benefícios que ele apresenta. Sem dúvida, a utilização do material tornou-se indispensável em qualquer obra”, afirma a diretora.
Segundo a diretora da Pinheiro, a competitividade da construção metálica tem possibilitado a utilização do aço em edifícios, residências, habitações populares, pontes, passarelas, viadutos, galpões, supermercados, shopping centers, lojas, postos de gasolina, aeroportos e terminais, ginásios esportivos, torres de transmissão, entre outros.
“A importância do uso do aço pode ser observada na construção civil, principalmente, em substituição a elementos convencionais como o concreto”, reforça Janine Brito, lembrando que “os aços da Pinheiro Ferragens possuem qualidade garantida de fornecedores de confiança do consumidor com os mais avançados processos de fabricação”, acrescenta.
Abaixo, ela lista algumas das várias vantagens que o aço apresenta na hora de construir.
- Maior área útil – as seções dos pilares e vigas de aço são substancialmente mais esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, fator muito importante, principalmente, em garagens;
- Flexibilidade – a estrutura metálica mostra-se especialmente indicada nos casos onde há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de ocupação de edifícios. Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como água, ar-condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, informática etc;
- Alívio de carga nas fundações – por serem mais leves, as estruturas metálicas podem reduzir em até 30% o custo das fundações;
- Reciclabilidade – o aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveitadas;
- Preservação do meio ambiente – a estrutura metálica é menos agressiva ao meio ambiente, pois além de reduzir o consumo de madeira na obra, diminui a emissão de material particulado e poluição sonora geradas pelas serras e outros equipamentos destinados a trabalhar a madeira;
- Precisão construtiva – enquanto nas estruturas de concreto a precisão é medida em centímetros, numa estrutura metálica a unidade empregada é o milímetro. Isso garante uma estrutura perfeitamente aprumada e nivelada, facilitando atividades como o assentamento de esquadrias, instalação de elevadores, bem como redução no custo dos materiais de revestimento.
Fonte:noticias.wimoveis.com.br
Porque construir em aço
Porque construir em aço
1. Velocidade trazendo economia
A alta velocidade de construção quando se utiliza estrutura de aço, se comparada com a de uma obra convencional, se deve a um conjunto de fatores, dentre os quais podemos destacar:
.Foco no planejamento para minimizar atrasos devido à retrabalhos e improvisações: A construção em aço apresenta uma logística de execução mais complexa. O local da montagem pode estar a milhares de quilômetros da fábrica. E as peças, que são produzidas com precisão de milímetros, precisam se encaixar perfeitamente na obra sem espaço para erros e improvisações que causam tantos atrasos. Daí o foco no planejamento. No planejamento são testadas várias hipóteses, a programação consequentemente é mais detalhada e o controle é mais fino.
.Alto grau padronização para o “ganho de escala”: Pelo fato da estrutura ser industrializada, isso implica em produtos e processos padronizados e repetitivos. maximizando o chamado “ganho de escala” tornando os prazos e custos bem definidos e reduzidos.
.Leveza da estrutura e a agilidade no transporte: Estruturas leves implicam em transportes horizontais e verticais econômicos e rápidos. Significa caminhões conseguindo transportar maior quantidade de peças. Guindastes e gruas e até mesmo as pontes rolantes das fábricas trabalharão de forma ágil devido à leveza das estruturas metálicas.
.Fabricação fora do canteiro de obras reduzindo o cronograma: O início da fabricação pode se dar até mesmo antes da limpeza do terreno. A fabricação da estrutura de aço e a construção civil são atividades que podem se sobrepor no cronograma geral da obra reduzindo o seu prazo.
.Montagem rápida e simplificada: As peças chegam na obra já pré-fabricadas tendo apenas que serem emendadas preferencialmente por parafusos. Sem necessidade de tempo para cura ou desforma.
.Mão de obra mais bem treinada e qualificada: Por causa da maior exigência operacional da mão de obra na construção metálica, ela necessariamente teve que ser mais bem selecionada e treinada. Por conseguinte tem maior produtividade reduzindo os prazos da obra.
É importante destacar que esses fatores podem ser maximizados quando se utilizam também outros componentes construtivos industrializados como paredes, lajes etc.
Com a redução do prazo, têm-se a antecipação do retorno do capital investido ou pode-se postergar o início do desembolso, trabalhando-se com mais capital no início do processo. Em resumo, o capital imobilizado na obra não gera lucro, e diminuir esse tempo de imobilização traz vantagens financeiras.
2. Administração de custos e prazos facilitada
Quando se constrói com aço, a variabilidade de custo e prazo entre o planejado e o realizado tende a ser menor por diversas razões. Dentre as quais podemos citar:
.A estrutura de aço tem custo direto com baixa variabilidade: Uma vez tendo o projeto executivo concluído, os quantitativos das listas são muito mais precisos do que os de uma estrutura de concreto. As perdas são bem menores também. Se a lista prevê “N” parafusos, são “N” utilizados na obra. Se a fábrica programa “N” viagens de carreta, elas acabam acontecendo. Facilitando o planejamento.
. Os serviços são mais padronizados: Quando se conhece bem a tarefa que se vai fazer, a qual foi muito bem definida, os custos e prazos tendem a se repetir e, portanto o planejamento tende a ser mais acertado. Essa é uma das conseqüências da padronização, que está no “DNA” da industrialização. Aumentando o número de elementos industrializados na obra, o custo e prazo tendem a ser mais facilmente administráveis.
Aumentar o grau de certeza no que se refere aos resultados da obra é um objetivo que deve ser perseguido por todos os agentes envolvidos. Seja ele o investidor, o construtor ou os projetistas.
3. Redução do custo do canteiro de obras
A redução do custo do canteiro de obras causada principalmente pela redução do prazo de construção é um fator que não deve ser desprezado. Normalmente se considera que se, por exemplo, o prazo de construção é reduzido em 20% são de 20% a redução do custo de canteiro. Esse custo se deve principalmente a locações de equipamentos e materiais, despesas com pessoal, e com a administração.
4. Alta flexibilidade
A flexibilidade, ou seja, a boa adaptação às mudanças exigidas na obra é uma característica importante da construção metálica. Podemos citar algumas:
.Ampliações horizontais e verticais: Quando se quer construir um novo pavimento sobre o existente, quando se deseja ampliar lateralmente o piso ou até mesmo quando se quer construir novo subsolo ou pavimento intermediário, normalmente com estrutura metálica é mais fácil, econômico e com menor interferência na parte existente que, não raramente já está em fase de operação. Com as peças metálicas mais leves, precisas, já pré-fabricadas, muitas vezes com a utilização de lajes sem necessidade de escoramento, em grande parte dos casos, a estrutura em aço se justifica.
.Necessidade de reforço: Estruturas metálicas podem ser, via de regra, mais facilmente reforçadas do que as estruturas de concreto. Sem quebradeiras, apenas com soldagem de chapas ou perfis, pode-se resolver, por exemplo, um problema de carregamento adicional.
.Necessidades de furos para instalações: Fazer um furo em uma viga metálica é, normalmente, mais simples do que fazer-lo em uma viga de concreto. Apesar de que o correto seja trazer da fábrica as peças já compatibilizadas com as demais disciplinas como instalações, nem sempre isso acontece na prática. Para esses casos as soluções são mais simples para o aço.
Da flexibilidade decorre redução de custos, de prazos com menores interferências.
5. Facilidade e vencer grandes vãos
A facilidade de vencer grandes vãos deriva de propriedades mecânicas, químicas e geométricas que as peças em aço têm em particular.
. Alta resistência mecânica: Para se ter uma ideia, uma peça de aço submetida a uma carga de tração requer uma área 1/20 menor do que a área de uma peça de concreto armado. Isso faz com que para uma mesma altura de viga de aço e de concreto, o aço vença um vão maior porque resiste mais e porque a solicitação devido ao seu próprio peso é menor.
. Homogeneidade química e dimensional: O aço é um material produzido em usina, através de processos rigorosos e muito bem controlados do ponto de vista dimensional e químico. Diferentemente, o concreto é normalmente é produzido “in loco” e não pode ter o mesmo controle. Essa confiabilidade química e dimensional possibilita que utilizemos as peças de aço mais próximo do limite de sua resistência, aumentado sua capacidade em vencer vãos maiores.
. Possibilidade de se trabalhar com as vigas metálicas em conjunto com a laje de concreto (viga mista). Utilizado as melhores propriedades do aço que é a resistência à tração com o ponto forte do concreto que é a resistência à compressão, unindo-se os dois materiais, tem-se uma viga muito mais resistente, aumentando-se mais ainda a possibilidade de vãos maiores.
. Perfis I tem seção transversal otimizada. Os perfis I têm material concentrado longe da linha neutra, ou seja, tem mais material onde se necessita e menos onde se menos precisa. Isso melhora a eficiência da viga para vencer maiores vãos.
. Possibilidade de se trabalhar com perfis de seção quadrada ou retangular. Devido às suas propriedades geométricas os perfis de seção quadrada ou retangular vencem vãos maiores ainda do que os perfis I. Apesar de, na pratica, serem menos utilizados principalmente por causa das dificuldades de se ligarem às outras peças.
. Utilização de vigas treliçadas. Os triângulos formam estruturas “internamente isostáticas”. Dessa propriedade decorre o anulamento quase completo das forças de flexão e de cortante provocando o aumento da eficiência peça. Essas treliças são fabricadas e montadas com facilidade, daí o uso generalizado desse tipo de viga.
Vencendo vãos maiores, as obras em aço permitem um maior número de lay-outs arquitetônicos, inclusive facilitando a mudança para outros lay-outs no decorrer da utilização da construção. Alem disso, com menos colunas na obra, as áreas utilizáveis são maiores, as garagens podem caber mais carros, as circulações podem ser mais generosas, as vistas mais desimpedidas.
6. Esbelteza, leveza e outros diferenciais estéticos
Essas são características bem visíveis nas obras em aço.
.Estrutura esbelta e leve: A aparente leveza é conseqüência da alta resistência mecânica das estruturas metálicas. Consegue-se vencer o mesmo vão que vence as vigas de concreto, mas com peças mais esbeltas. Da mesma forma as colunas metálicas precisam de menos seção transversal para resistir à mesma carga que atuaria numa coluna de concreto.
. A estrutura é montada: A particularidade de que a estrutura de aço é trazida da fábrica para ser montada, e não moldada “in loco” como é o caso do concreto, abre um leque grande de possibilidades geometrias, viáveis para o projeto arquitetônico.
A estrutura metálica pode contribuir muito com o projeto arquitetônico principalmente quando se leva em consideração as peculiaridades do aço como elemento estrutural.
7. Alivio das cargas nas fundações
Em função do baixo peso próprio da estrutura metálica (ela é cerca de 10 vezes mais leve do que a estrutura de concreto), pode-se esperar em média uma redução da ordem de 25% das cargas verticais totais nas bases.
A economia nas fundações tende a aumentar à medida que o solo fica ruim, chegando ao ponto desse fator ser decisivo na escolha do sistema estrutural.
8. Bom desempenho para as cargas dinâmicas
O bom desempenho da estrutura de aço para receber as cargas dinâmicas (cargas que variam com o tempo) provocadas por máquinas, pontes rolantes, sismo, vento, trafego de veículos, etc., é uma importante propriedade derivada de algumas particularidades das quais podemos enumerar:
. Alta resistência à fadiga do aço: Diferentemente do concreto, o aço tem alta resistência à fadiga devida principalmente a sua alta ductilidade. Um material tem alta ductilidade (ou baixa fragilidade) quando ele se deforma muito antes de se romper. A fadiga é a ruptura de um material sob esforços cíclicos ou repetitivos e é sempre uma ruptura frágil.
. Alta flexibilidade do sistema estrutural: Essa propriedade faz com, por exemplo, uma ação sísmica atue apenas nas regiões próximas aos apoios, não transmitindo as forças integramente ao restante da estrutura. Pudemos constatar isso em obras fora do Brasil que estão sujeitas à terremotos pela legislação local.
. Baixa massa dos sistemas estruturais: O fato das estruturas metálicas serem leves faz com elas possuam pouca massa fazendo com que as forças inerciais (forças devidas ao movimento da massa) sejam menores, solicitando menos a estrutura causando economia.
Esse bom desempenho explica o fato do aço ser largamente utilizado em obras industriais com pontes rolantes, bases para máquinas. Além de edifícios verticais e coberturas sujeitas ao sismo.
9. Resistência a corrosão
As estruturas em aço, quando projetadas apropriadamente, não apresentam problemas quanto à corrosão. Todas as formas de garantir a integridade da estrutura apesar dos ataques corrosivos ao longo da vida útil da edificação estão regulamentadas por normas técnicas nacionais e estrangeiras amplamente utilizadas ao longo de décadas. Inclusive a NBR8800/2008, que é a norma que rege o projeto das estruturas de aço no Brasil, dedicou um de seus anexos para esse assunto.
Uma vez projetada a vida útil da edificação, que normalmente é de 50 anos e, em função dos ataques corrosivos que ela sofrerá é determinado inicialmente o sistema de pintura que é composto de:
Preparo de superfície que pode ser por limpeza mecânica, limpeza com solventes, limpeza manual, decapagem química e jato abrasivo com granalha de aço.
Pintura podendo ser alquídica, epoxídica, poliuretanica dentre outras. Podendo ela ser aplicada como pintura de fundo (proteção química) separada da pintura de acabamento (proteção mecânica) ou sendo aplicada num único sistema bi-componente (tinta que tem função de ser fundo e acabamento)
Projeta-se também o tipo de aço que comporá a estrutura.
. Aços patináveis: Aços que tem sua composição química alterada com adição de cobre e níquel principalmente. Eles, quando sujeitos à corrosão, formam espontaneamente uma camada protetora chamada pátina que impede a progressão da corrosão.
. Aços comuns: Que não tem a propriedade acima mencionada.
Entre aços patináveis e comuns pode aparecer corrosão galvânica. Um tipo de corrosão que surge devido a diferença de potencial entre os dois metais por causa do grau de nobreza diferente. O projeto deve compatibilizar o aço dos perfis, das chapas, dos parafusos e dos outros componentes.
E por fim projeta-se o sistema de manutenção da estrutura para que o sistema de pintura aplicado mantenha sua eficiência durante toda a vida útil da edificação.
É importante ressaltar que as propriedades do sistema de pintura como aderência, espessura da camada de tinta e resistência à abrasão, podem ser testadas a qualquer momento através de ensaios padronizados.
Outra questão a ser colocada é que o projeto de detalhamento pode ser um aliado contra o ataque corrosivo. Uma estrutura que acumula água em sua superfície ou que tenha pontos inacessíveis à uma inspeção visual e que apresente dificuldades em se aplicar uma correção no sistema de pintura deve sempre ser evitada.
10. Resistência ao incêndio
Assim como a resistência à corrosão, a resistência ao incêndio das estruturas de aço também são reguladas por normas técnicas brasileiras e estrangeiras. O objetivo dessas normas é basicamente dar tempo para que as pessoas desocupem os edifícios quando esses estão em situação de incêndio. Daí surgiu o conceito de TRRF (Tempo de Resistência Requerido ao Fogo).
No Brasil nós temos a norma técnica NBR14432 “Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento” e a NBR14323 “Dimensionamento de estruturas de aço de edifício em situação de incêndio - Procedimento”. A primeira ajuda a determinar o TRRF enquanto a segunda orienta como dimensionar a estrutura e o seu sistema de revestimento para que atinja o TRRF durante o incêndio.
Hoje temos vários sistemas de revestimentos no mercado capazes de dar a proteção térmica adequada à estrutura como pintura intumescente, placas de gesso, argamassa projetada etc.
Existem edificações que não necessitam de proteção contra incêndio assim como tem outras em que o custo de proteção é significativo. Portanto é importante, durante a concepção do projeto, determinar o quanto custará essa proteção.
11. Respeito ao meio ambiente
No aspecto de adequabilidade ao meio ambiente a construção com aço tem muito que contribuir. Podemos citar dentre outros fatores os seguintes:
. Baixo índice de desperdício: Na construção civil convencional, cerca de 20% dos materiais empregados vão para o lixo. Durante a construção de uma obra com aço, a matéria prima é adquirida no tamanho exato em quantidades precisas e a estrutura é fabricada em milímetro reduzindo a praticamente zero o desperdício.
.Redução de formas e escoramentos: Sem as formas e escoramentos, muita madeira deixa de ser retirada da natureza e jogada fora.
. O aço é reciclável: O aço pode retornar aos fornos siderúrgicos após a vida útil da edificação para ser reutilizado para um novo fim como estruturas metálicas novamente, automóveis, geladeiras tubos de condução etc.
. Uso de carvão vegetal de reflorestamento na fabricação do aço: Já é uma realidade o fato de que usinas siderúrgicas estejam substituindo o carvão mineral por carvão vegetal originário de reflorestamento para a fabricação do aço.
É uma tendência mundial o endurecimento das políticas públicas no que se refere à conservação do meio ambiente. Por isso esses fatores de proteção ao meio ambiente influenciam cada vez mais no futuro do nosso planeta. E são valorizados na medida direta da consciência do cidadão, das empresas e dos governos.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Média salarial do mestre de obras
Média salarial do mestre de obras
A média salarial do mestre de obras varia em cada estado. Em São Paulo, segundo pesquisa salarial do Datafolha para o setor de construção civil, um mestre de obras ganha entre R$ 2.791 e R$ 10.655, com média salarial de R$ 5.871 na cidade de São Paulo e Região Metropolitana.De acordo com o site de empregos Catho, as vagas para mestres de obras pagam salário fixo entre R$ 2.865 e R$ 7.034, com média salarial nacional de R$ 4.727.
Com os adicionais da categoria, o mestre de obras pode chegar a receber um salário de mais de 11 mil reais, mais benefícios como seguro de vida, horas extras, adicional de periculosidade, vale refeição e participação nos lucros, dependendo da empresa onde trabalha, da quantidade de subordinados e do porte da obra.
O mestre de obras também pode trabalhar em órgãos públicos. A maior quantidade de vagas em concursos públicos para mestres de obras está nas prefeituras e a média salarial do mestre de obras concursado varia muito de cidade para cidade. Em Caiuá (SP), por exemplo, o concurso para mestre de obras exige ensino médio completo e paga o salário base de R$ 2.500,00, mais gratificações e adicionais, para jornada de 40 horas semanais.
Sobre a carreira do mestre de obras
Não é preciso fazer faculdade para se tornar um mestre de obras. A maior parte das vagas de emprego exige ensino fundamental ou ensino médio completo e os cursos de formação de mestre de obras são importantes para conseguir uma boa colocação, mas não obrigatórios.Existem cursos técnicos para a formação, aperfeiçoamento e atualização de mestre de obras. Por existir uma carência grande desses profissionais no mercado, programas do governo, como o Pronatec, oferecem qualificação profissional gratuita para mestre de obras em instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). No Senai, o curso dura aproximadamente um ano e tem disciplinas de controle de produção no canteiro de obras, planejamento de serviços em obras e interpretação de projetos de edificações, entre outros.
Saber interpretar um projeto de edificações, ter facilidade com os cálculos necessários para a obra, atenção ao detalhe, senso de organização, flexibilidade, liderança, trabalho de equipe, gestão do tempo, boa comunicação, responsabilidade, conhecer as funções de todos os trabalhadores necessários para a conclusão da empreitada e experiência nas etapas que compõem uma obra são algumas das características de um bom mestre de obras.
Entre as atividades do mestre de obras, podemos citar:
- Analisa o projeto e discute detalhes e instruções com seu superior.
- Acompanha a execução do cronograma, controlando o trabalho da equipe.
- Participa da instalação do canteiro de obras.
- Controla o recebimento e o estoque dos materiais.
- Faz a gestão dos resíduos da obra.
- Controla a qualidade da construção em cada uma das etapas.
- Gerencia os trabalhadores do canteiro de obras, distribuindo tarefas, remanejando o pessoal e controlando a qualidade do trabalho.
- Faz solicitação de material necessário para o andamento da obra.
- Soluciona problemas de execução que possam ocorrer durante a obra.
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Convido você a visitar meu blog, e diga ótimo bom regular ruim
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— valdilandio aristaqu (@tizilbarros71) 10 dezembro 2015
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HR CONSTRUTORA
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OBRA EM BARRUERI E PIRASSUNUNGA EXECUTADA POR VALDILANDIO A. BARROS COMO MESTRE DE OBRA PELA CONSTRUTORA
LOPES KALIL
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Obra Ferraz de Vasconselos
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