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domingo, 20 de novembro de 2016

Novos cenários para a arquitetura - Bioarquitetura

Novos cenários para a arquitetura - Bioarquitetura
Por Rafael Souza 


Assim como vem acontecendo com diferentes áreas, a Arquitetura brasileira começa a adentrar de forma cada vez mais profunda no atendimento às demandas de sustentabilidade, em todas as suas dimensões. 
Naturalmente, em meio ao cenário de profunda insustentabilidade que o país enfrenta, com seus reflexos no acesso à água, na crise energética e as mudanças em relação ao gerenciamento de resíduos sólidos, a arquitetura vem se mostrando em uma das áreas mais estratégicas para o desenvolvimento de soluções para superar os desafios enfrentados, principalmente, pelas grandes cidades. 

Fonte: aguar.com.br
Segundo o relatório da WWF (World Wildlife Found), divulgado em Genebra no dia 10 de julho de 2002, o consumo de recursos naturais já supera em 20% por ano a capacidade do planeta de regenerá-los. Já não há como ignorar a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento para a construção civil, atualmente responsável pelo consumo de 15% a 50% dos recursos naturais do mundo. Cerca de 2/3 da madeira natural extraída é consumida pela construção civil, sendo que a maioria das florestas não recebe manejamento adequado. Outras matérias primas, a exemplo do cobre e zinco, têm reservas mapeadas escassas, suficientes apenas para 60 anos. Além disto, a produção de materiais de construção também gera poluição atmosférica. 

Estima-se que sejam utilizados entre 20% e 50% do total de recursos naturais consumidos pela sociedade. A indústria da construção civil também gera impactos no meio ambiente com a produção de resíduos, que se tornou um grande problema nas grandes cidades. O entulho chega a representar 60% dos resíduos sólidos urbanos produzidos. Segundo Pinto (2005), o total de geração de resíduos varia de 163 a mais de 300 quilos por habitante/ano. O processo de produção da indústria da construção civil causa impacto ao meio ambiente ao longo de toda sua cadeia produtiva. Ao ocupar-se de terras, extrair e processar matéria-prima, construir e usar edifícios, recursos naturais são explorados e resíduos são gerados afetando o ar, o clima, o lençol freático, o solo, a paisagem, a fauna, a flora, e, sobretudo, prejudicando o hábitat humano. Estes impactos são mais visíveis em áreas de baixa renda e em áreas urbanas degradadas. Sendo os resíduos provenientes desta atividade o principal aspecto ambiental motivador desse tipo de desequilíbrio. 

Motivados por estes diferentes fatores, pode-se ver um aumento da procura de projetos arquitetônicos que considerem fatores como conforto ambiental, eficiência energética, bem como uma maior eficiência no aproveitamento e destinação dos resíduos da construção civil. Da mesma forma, a popularização de novos conceitos de moradia, como Ecovila e Co-housing, vem trazendo novos cenários para a arquitetura, como a bioarquitetura. 

 Fonte: ecotecnologia.wordpress.com
A Bioarquitetura é um ramo da arquitetura iniciado na década de 60, que busca construir imóveis em harmonia com a natureza, com baixo impacto ambiental e custos operacionais reduzidos. Dá preferência a mão-de-obra e produtos locais, pois essa é uma forma de incentivar a economia da região e minimizar a necessidade de transporte – o que reduz o custo da construção e a emissão de poluentes. Além disto, prioriza-se o uso de técnicas construtivas sustentáveis (tijolo adobe, cimento queimado ou taipa de pilão, entre outras) e matérias-primas naturais, recicláveis, de fontes renováveis e que não possam ser aproveitadas integralmente. Os empreendimentos são pensados para serem sustentáveis também depois de prontos. Assim, adotam-se sistemas de iluminação e ventilação naturais e equipamentos de energia renovável, como painéis solares para aquecimento da água dos chuveiros, além de sistemas de captação de água de chuva e de reuso de água. 
Desta forma, a Bioarquitetura se apresenta como uma alternativa comprometida com o desenvolvimento global, onde todos os processos de sua cadeia de produção são cuidadosamente analisados. De modo interdisciplinar, a evolução dessa ciência caminha de mãos dadas e colabora com o progresso de outras áreas, sejam elas sociais, econômicas, culturais, educacionais e ambientais. 
Muito comum em projetos de ecovilas, em áreas rurais ou peri-urbanas, o conceito vem ganhando força no meio urbano, principalmente pela crescente busca de condomínios residências do tipo co-housing, onde, devido à maior dificuldade em se encontrar produtos naturais, passaram-se também a utilizar os denominados ecoprodutos, ou materiais sustentáveis. É preciso ressaltar que existem diferenças entre o que consideramos como material natural e material sustentável. o material natural, considerado preferencialmente em projetos de Bioarquitetura, é utilizado na forma que é extraído (matéria prima “in natura”) e não passa pelo processo industrial que faz nascer um material sustentável. Este, por sua vez, é composto por materiais que já tiveram algum uso e estarão sendo transformados em um objeto novo. 
Nas suas mais variadas aplicações, a Bioarquitetura se apresenta como um ramo da arquitetura em contínua expansão, por contemplar aspectos da sociedade e meio-ambiente cada vez mais necessários para impactar de positiva e significativamente nos desafios ambientais que se apresentam de maneira cada vez mais acentuada, seja nas grandes cidades, seja no planeta como um todo. 

Rafael Souza é formado em Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná. Especializando em Ecodesign com certificação pelo IBQP. Atualmente desenvolve projetos na empresa de educação e consultoria em Design, Gestão e Sustentabilidade Design ao Vivo. 
É fundador e diretor da Eco Escola de Saberes Sustentáveis, desenvolvendo cursos nas áreas de educação ambiental e sustentabilidade, além de facilitar processos de criação e gestão colaborativa e escuta profunda.


Contatos podem ser feitos através do e-mail: rafaelsouza@designaovivo.com.br

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Serviços Realizados, Por Valdilandio Aristaque Barros - Mestre de obra



Obras Realizadas

Obra Geovani Rinaldi, Parque vitoria- Franco da rocha - SP












































Obra atual em execução














tizilbarros aristaque











Obra realizada por Valdilandio Aristaque barros como mestre de obra, serviso de CARPINTARIA
Esta obra esta sendo realizada em franco da rocha.
Contem 4 pavimentos de 320,00² , veja abaixo algumas fotos abaixo






















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Obras realizadas por Valdilandio como mestre de obra, EXECUTANDO SERVIÇOS DE ADAPTAÇÃO DE LOJA PARA SHOPIM , Dentro do Shopim Morumbi













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HR CONSTRUTORA







Obra realizada em BARUERI, por Valdilandio mestre de obra,























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OBRA EM BARRUERI E PIRASSUNUNGA EXECUTADA POR VALDILANDIO A. BARROS COMO MESTRE DE OBRA PELA CONSTRUTORA

LOPES KALIL





















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Obra Ferraz de Vasconselos


Ferraz Inicia As Obras Do SESI No Jardim Juliana




Inicio_Obras_do_SESI_-_Foto_Renan_Odorizi_(23)


O secretário de Serviços Urbanos de Ferraz de Vasconcelos, Josias Genoino, anunciou nesta quarta-feira, dia 25, que a conclusão da terraplanagem, onde será construído o SESI, serão concluídas dentro de 10 dias. Logo após, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) tocará as obras, dando inicio a implantação do prédio.





Ferraz inicia as obras do SESI no Jardim Juliana




Inicio_Obras_do_SESI_-_Foto_Renan_Odorizi_(23)A construção do SESI é uma das maiores conquista do governo Abissamra neste ano. O prédio será construído para abrigar ao menos 2 mil jovens no ensino fundamental e cursos profissionalizantes. “Uma obra de grande valor que proporcionará a mudança de vida de milhares de jovens’’, disse Jorge Abissamra, o prefeito da cidade.
Para a construção da obra a municipalidade entrou com a contrapartida de R$ 3 milhões. Já a FIESP irá abarcar em Ferraz um total de R$ 9 milhões. A parte de Ferraz já foi praticamente concretizada com a concessão do terreno, a construção do talude e a terraplanagem em todo o terreno.
O mestre de obra Valdilandio Barros da empreiteira ‘Scopus Construtora & Incorporadora’, licitada para o serviço, afirmou que haverá uma equipe formada por 70 pessoas, trabalhando para concluir a obra num curto prazo de 1 ano.
Esta obra pode ser considerada de grande monta para um município com pouca arrecadação como é Ferraz, porém de muita importância para o desenvolvimento educacional e profissional da cidade.
O novo SESI de Ferraz ficará situado no Jardim Juliana, numa área de aproximadamente 15 mil metros. O que irá beneficiar toda a cidade de Ferraz, logrando melhor qualidade de vida e infraestrutura aos jovens e crianças do município.