Pouco desenvolvido no Brasil, a aplicação de revestimento projetado deve cre scer muitoneste ano de 2016. Devido à queda do mercado da construção civil brasileira e a necessidade imediata de redução de custos em obra, as empresas começam a oferecer soluções inovadoras, trazendo maior produtividade aliado a sustentabilidade. A argamassa projetada ganha espaço neste momento por oferecer diversas soluções à obra.
Neste artigo, traremos 8 vantagens essenciais deste sistema que garantem uma série de benefícios para as suas obras.
Argamassa projetada x revestimentos tradicionais
Ao entrarmos no canteiro de obras, notamos que o revestimento de parede é, hoje, em grande parte, feito pelo “método tradicional” (reboco cimentício) – chapar argamassa e desempenar. Em alguns casos, esse “método” foi substituído pela aplicação de pasta de gesso sarrafeada (gesso liso) – produto com custo total (mão de obra e material) previsto mais baixo que o reboco tradicional, mas com grandes desvantagens em termos de desperdício de material, difícil determinação de custo final de revestimento, e produto com alto impacto ambiental. Vale destacar que algumas construtoras relatam que aplicaram gesso liso em suas obras e tiveram custos finais muito parecidos com os do reboco tradicional. No caso da argamassa projetada, podemos citar como vantagens sobre o reboco tradicional e sobre o gesso liso: maior produtividade na aplicação (podendo chegar a 240m2/homem/dia), baixo desperdício de material, baixo impacto ambiental – por gerar menos resíduo em obra, equipe de aplicadores mais enxuta, e obra limpa.
Vantagens do consumo da argamassa projetada em obras
Embora apresente diversas vantagens, algumas construtoras ainda se perguntam: “Vale a pena mexer em time que está ganhando?”. Com o mercado brasileiro em crise, acreditamos que dificilmente hoje exista um “time que está ganhando”. E mesmo que exista, o aumento da lucratividade nas empresas é sempre bem-vindo. A utilização de revestimento projetado leva de imediato ganhos como:
- Alta redução do desperdício de materiais em obra;
- Redução com gasto de pessoal;
- Cumprimento de cronograma de obra.
- Já existe argamassa projetável no mercado que ainda reduz o consumo de água, e não necessita de caçamba especial para os resíduos – se houver.
Além de vantagens sobre os revestimentos manuais (reboco e gesso liso) e maior lucratividade para as construtoras, devemos mencionar também a facilidade de aplicação do produto projetado. Utilizando-se do sistema de mestras, o aplicador projeta e desempena/sarrafeia uma grande área de parede em questão de minutos. Devemos mencionar que, embora os revestimentos sejam aplicados com máquinas, as argamassas cimentícias continuam a exigir desempeno por parte do profissional de revestimento projetado, e as pastas de gesso também demandam sarrafeamento especializado. Já há no mercado brasileiro, entretanto, argamassas projetáveis mais simples de serem aplicadas. Elas devem ser projetadas e alisadas com régua H em apenas uma sarrafeada. Esses produtos dispensam sucessivas passadas de régua para sarrafeamento e posterior régua de corte. Essa simplicidade faz com que as equipes de projeção sejam treinadas rapidamente, alcançando altos níveis de qualidade e produtividade em pouco tempo.
Argamassas, ABNT e o Meio Ambiente
Por fim, mas não menos importante, lembramos a necessidade de estar atento as normas brasileiras (ABNT) e ao meio ambiente. O mercado atualmente possui diversas marcas de inúmeros produtos. É sempre bom o profissional da construção civil estar atento àquelas argamassas que respeitem as normas brasileiras para que tenham a garantia de que a mercadoria que estão adquirindo irá atender o desempenho desejado. Em outras palavras, ao utilizar produtos que estejam dentro das normas ABNT, no caso a ANBT NBR 13281 para argamassas, o engenheiro evita comprar “gato por lebre”, e ter futuros problemas de qualidade em sua obra. Com relação ao meio ambiente, já foi mencionada a baixa geração de resíduos dos revestimentos projetados. Mas deve-se ficar atento, pois há argamassas projetáveis no mercado que necessitam de descarte especial. O engenheiro deve estar atento e selecionar para sua obra argamassas projetáveis que atendam as normas da ABNT e estejam dentro da classificação A de resíduos (Conama 307). Mais ainda, já existe no mercado argamassas projetáveis que utilizam baixíssimo consumo de água no seu preparo, por exemplo, 350ml de água para cada quilo de argamassa. Não seria esta uma forma de tornar a obra amigável ao meio ambiente? Se considerarmos que, em um reboco tradicional, para cada quilo de cimento usa-se em média 1,7 litros de água; para se preparar o gesso liso para revestimento, deve-se colocar 1 litro de água para cada quilo de gesso aproximadamente; a utilização de apenas 350ml de água para cada quilo de argamassa é uma redução muito expressiva em termos de consumo de água em obra.
Porque aprender mais sobre o sistema de revestimento com argamassa projetada?
O engenheiro civil de obra deve conhecer argamassa projetada? SIM. Em momentos de crise, é fundamental que as pessoas contribuam com as empresas com ideias inovadoras, que possam trazer melhorias para a economia em que vivem, que contribuam para a utilização sustentável do meio ambiente, e que tragam melhores condições de vida para as pessoas que ali convivem. O revestimento projetado deve sim ser de conhecimento do “engenheiro contemporâneo”, atualizado com novidades do mercado e pronto para trazer soluções para sua obra.
Bônus:
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