Oposição da Coreia do Sul apresenta projeto de impeachment e pressiona presidente por renúncia

Reforma tributária, corte de gastos, depoimento de Mauro Cid, defesa de Trump e mais

Veja em seu navegador View this email in your browser Quarta-feira, 04 de dezembro de 2024 Oposição da Coreia do Sul pede impeachment de presidente se ele não renunciar. Partido criticou a declaração de lei marcial de Yoon como uma tentativa de "destruir a Constituição e atropelar a democracia" Crise na Coreia do Sul Seis partidos de oposição da Coreia do Sul apresentaram um projeto de lei pedindo o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol se ele não renunciar imediatamente. Os oposicionistas criticaram a declaração de lei marcial na terça-feira (3), chamando-a de um ato de rebelião e motivo para impeachment. "Não ficaremos de braços cruzados assistindo ao crime do presidente Yoon de destruir a Constituição e atropelar a democracia", disse o Partido Democrata, de oposição. "O presidente Yoon deveria renunciar imediata e voluntariamente". Anteriormente, o líder do partido da oposição, Park Chan-dae, disse que Yoon "não pode evitar a acusação de traição" e pediu-lhe que "renunciasse imediatamente" devido à sua declaração de lei marcial. O chefe de gabinete do presidente sul-coreano e mais de 10 secretários seniores apresentaram as suas renúncias, aumentando a pressão em cima de Yeol. Reforma tributária O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma tributária no Senado, disse que vai trabalhar intensamente para que o relatório sobre a regulamentação da reforma tributária seja apresentado na próxima reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, marcada para esta quarta-feira (4). A declaração aconteceu após encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para apresentar o texto. Segundo Braga, as negociações avançaram, mas ainda é preciso chegar a um entendimento sobre pontos importantes do relatório. "Estamos ultimando e no esforço para que o relatório seja entregue amanhã, mas temos algumas questões para serem superadas até lá", disse o parlamentar. O relator optou por não revelar detalhes do documento, justificando que evitar especulações é essencial e que a análise deve ser feita de forma integral, considerando o "conjunto da obra". Corte de gastos Os dois projetos que fazem parte do pacote de corte de gastos do governo federal já estão com pedidos de urgência protocolados na Câmara. No entanto, ainda não foram analisados. Se aprovadas, as urgências fazem os projetos pular etapas de tramitação interna e permitem que os textos sejam analisados diretamente no plenário. A expectativa do líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE), é que as votações aconteçam nesta quarta-feira (4). Esses projetos tratam de reformular a concessão de benefícios de programas sociais, do aumento real do salário mínimo e em questões do orçamento para segurar as despesas da União. O pacote pretende cortar pelo menos R$ 70 bilhões dos gastos do governo federal nos próximos dois anos. A intenção dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é votar todos os textos do pacote ainda neste ano. É uma prioridade, claro, também do Ministério da Fazenda. Mauro Cid O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), vai prestar novo depoimento à Polícia Federal na próxima quinta-feira (5). O militar, que possui um acordo de colaboração premiada, tem prestado informações que subsidiam inquéritos que miram o ex-presidente. O novo depoimento ocorre duas semanas após o tenente-coronel ter sido ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e ter mantido os benefícios da colaboração premiada. O acordo que estava sob risco após a PF apontar omissões e contradições do ex-ajudante de ordens nas declarações dele sobre a trama golpista. No mês passado, Cid e outras 36 pessoas, incluindo Bolsonaro, foram indiciadas por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e Organização criminosa.  Defesa de Trump Os advogados de defesa do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, estão usando o perdão do presidente Joe Biden ao seu filho Hunter para argumentar que a condenação de Trump no caso de suborno deve ser rejeitada. "Ontem, ao emitir um perdão de 10 anos a Hunter Biden que cobre todo e qualquer crime, seja acusado ou não, o presidente Biden afirmou que seu filho foi 'processado seletivamente e injustamente' e 'tratado de forma diferente'", escreveram os advogados de Trump em uma moção apresentada na segunda-feira (2). A defesa de Trump, composta por Todd Blanche e Emil Bove, que ele escolheu para os principais cargos do Departamento de Justiça em sua nova administração, argumentam que esses comentários equivalem a uma condenação do próprio Departamento de Justiça de Biden e que o promotor público de Nova York, Alvin Bragg, se envolveu no mesmo tipo de "teatro político". Veja sobre o que as pessoas estão falando. Leia e compartilhe as notícias Ucrânia País pressiona para se tornar membro da Otan, mas aliados evitam convite Mega-Sena Bolão de Araras (SP) leva prêmio de R$ 74,7 milhões The Town 2025 Festival anuncia Green Day, Pitty e mais atrações; confira Prêmio Multishow Veja os vencedores de cada categoria da premiação Corinthians Com sequência de oito vitórias, Timão encaminha vaga na Libertadores R$ 7,8 bilhões É valor de liberação de emendas pedida pelo Planalto após decisão do ministro do STF Flávio Dino. Leia mais. "É um absurdo, é um absurdo que nos envergonha, que nos constrange e, realmente, nós não podemos tolerar esse tipo de conduta, esse tipo de trabalho" Émerson Massera, chefe de comunicação da PM paulistana, sobre casos recentes de violência policial. Leia mais. Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM, comenta a crise política na Coreia do Sul após o presidente Yoon Suk Yeol declarar a Lei Marcial no país, ser obrigado a recuar e agora enfrentar risco de impeachment. Assista. Compartilhar Tweet Encaminhar A 5 Fatos da CNN Brasil chega todos os dias, logo pela manhã, na sua caixa de entrada. Se quiser mudar a frequência dos emails, você pode atualizar suas preferências ou desinscrever-se. Quer nos dar algum feedback? Contate-nos!  Um amigo(a) te enviou este email? Inscreva-se! © 2021 Cable News Network Brasil. Uma empresa NOVUS MÍDIA. Todos os direitos reservados. Copyright © 2024 CNN Brasil, All rights reserved. Você está recebendo este e-mail porque você se inscreveu para receber. Our mailing address is: CNN Brasil Avenida Paulista, 1374 Mezanino 2 e 3 São Paulo, SP 01310100 Brazil Adicione o nosso contato na sua agenda de endereços Want to change how you receive these emails? 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