A estaca raiz é uma estaca argamassada "in loco", com diâmetro acabado variando de 80 a 450mm e de elevada tensão de trabalho do fuste, que é constituído de argamassa de areia e cimento e é inteiramente armado ao longo de todo o seu comprimento.
A estaca raiz foi desenvolvida na Itália, no final da década de 50 e tinham como função básica o reforço de fundações. No entanto, os recentes desenvolvimentos da técnica
executiva e dos conhecimentos da mecânica dos solos permitiram aumentar, com segurança, a capacidade de carga e a produtividade deste tipo de estaca.
As estacas de aço se caracterizam por serem facilmente cravadas em quase todos os tipos de terreno, podendo atingir elevada capacidade de carga e grandes profundidades pela facilidade de corte e emenda de seus elementos.
Quando inteiramente enterradas em terreno natural, as estacas de aço dispensam tratamento especial.
Em estacas de aço parcialmente imersas em água, ou em meio agressivo, é obrigatória a proteção com enchimento com concreto (quando tubulares) ou pintura à base de resina epoxi, proteção catódica, etc.
As estacas de aço podem ser cravadas por vibração ou percussão com martelos vibratórios ou de impacto.
A FUNDESP dispõe de martelos vibratórios elétricos (Soilmec VTE12000; Tomen VN410000 ) ou hidráulicos (PTC50HT1; PTC13HT3; MGF RBH320; ICE 2216; Soilmec VTH-1 ), e martelos hidráulicos de impacto IHC-SC 150, e MAIT HH-7000.
O martelo hidráulico IHC SC 150, é apropriado para carvação de estacas de aço ou concreto, tanto on shore como off shore, ao ar livre ou submerso.
Uma característica do martelo hidráulico IHC SC150, que o diferencia de outros martelos, é que a energia exercida sobre a estaca durante a cravação pode ser regulada continuamente entre 5% e 100%. A cada golpe a energia é medida e indicada no painel de controle. Portanto as operações de cravação são totalmente reguláveis até no caso de estar completamente submerso.
A cravação é possível em qualquer ângulo, até mesmo horizontalmente (energia máxima de cravação disponível até uma inclinação de 25%). A cravação submersa é possível conservando a máxima energia, mesmo a grandes profundidades (até cerca de 500m).
A estaca Omega é uma estaca de concreto moldada “in loco”, com ausência total de vibração ou distúrbios durante a execução e sem a retirada do solo da escavação comportando-se como uma estaca de deslocamento.
A estaca Omega foi desenvolvida na Bélgica a partir de 1993, difundindo-se inicialmente para os países vizinhos da Europa, Reino Unido e Austrália. No Brasil foi introduzida pela Fundesp no final de 1996.
O princípio da estaca Omega é baseado na forma do trado de perfuração, com o diâmetro e passo da hélice espiral aumentados progressivamente, de forma a utilizar a mínima energia necessária ( torque ), para deslocar e compactar lateralmente o terreno.
Os diâmetros do trado ômega disponíveis iniciam com 270mm a 470mm, com incrementos no diâmetro de 50mm. Não há nenhuma limitação teórica para os diâmetros do trado ômega, contanto que, haja quantidade de energia disponível (torque) para cravar o trado no terreno.
No que se refere à profundidade, é possível executar estacas de até 28m de profundidade, dependendo do tipo de solo e do equipamento, torque e diâmetros a serem utilizados.
A parede moldada "in loco", ou diafragma contínuo, realiza no subsolo um muro vertical de concreto armado de espessura variável de 30 até 120 cm, apto a absorver cargas axiais, empuxos horizontais e momentos fletores, podendo alcançar e superar profundidades superiores a 50m.
A parede diafragma é executada em painéis ou lamelas (sucessivos ou alternados), cuja continuidade é assegurada com o auxílio de um tubo ou chapa-junta, colocado após a escavação do painel e retirado logo após o início do endurecimento do concreto. As técnicas executivas das paredes diafragma são substancialmente idênticas às das estacas escavadas. A difusão sempre crescente deste sistema no setor da construção pesada e residencial se deve principalmente às vantagens que proporciona:
• Facilidade em adaptar-se à geometria do projeto;
• Quase total ausência de vibração;
• Não causar sensíveis descompressões ou modificações no terreno, evitando assim, danos às estruturas existentes;
• Alcançar profundidades abaixo do nível da água;
• A possibilidade dos vários painéis fazerem parte da estrutura permanente;
• Servir como contenção de escavações profundas;
Metodologia Executiva
Aplicações
Pelas razões expostas, as paredes diafragma encontram hoje um vasto campo de atuação, podendo ser usadas com sucesso em variados setores da engenharia de fundação, por exemplo:
• Fundações de obras de arte;
• Serviços de subfundação e de proteção de obras ameaçadas pela erosão das águas;
• Grandes obras hidráulicas (barragens em terra, escavações e presença de lençol freático, cortinas impermeáveis no leito dos rios, etc.);
• Obras de canalização para regularização do leito dos rios contra as enchentes e a erosão;
• Construção de metrô, embarque de túneis, passagens subterrâneas e de grandes escavações em centros urbanos;
• Execução de subsolos para prédios, garagens subterrâneas, etc., funcionando seja como elemento estrutural, seja como septo impermeabilizante impedindo o fluxo de água;
• Grandes obras industriais para construção de poços ou silos enterrados;
Nos casos onde é necessário o embutimento das estacas escavadas em solos resistentes à ferramenta de escavação, ou em rocha, ou nas obras viárias onde tradicionalmente são utilizadas soluções em tubulões pneumáticos como pontes e viadutos, a Fundesp possui tecnologia e equipamentos especiais que permitem utilizar as seguintes metodologias:
Perfuração Mecânica
A perfuração é executada, no trecho em solo, com as técnicas usuais da estaca escavada, com uso de lama estabilizante e caçamba como ferramenta de escavação, até encontrar solo resistente ou o topo rochoso. A caçamba é então substituída por um trado especial com pontas de tungstênio que, graças ao tipo de haste provida de um sistema especial de autobloqueio dos elementos telescópicos,consegue transferir todo o torque da perfuratriz hidráulica à sua extremidade, possibilitando a perfuração em camadas de solos resistentes ou rochas brandas.
O material resultante da escavação é quase totalmente retirado prensado entre as lâminas do trado, enquanto o restante, depositado no fundo da perfuração, é retirado pelo sistema de "air lift". Esse processo elimina todos os resíduos do fundo da perfuração, permitindo um contato melhor entre o concreto e a rocha. Em presença de rochas com resistência acima de 30 MPa (AI, Cl, Fl), a Fundesp desenvolveu um sistema misto que consiste em aliviar previamente a rocha com uma série de furos de menor diâmetro, executados com martelo de fundo DTH, e depois com a utilização do trado com pontas de tungstênio.
Estacas escavadas ancoradas em rocha com estacas raiz
Esta solução pode ser utilizada quando, dependendo do tipo, da dureza da rocha, do comprimento da estaca ou do volume global dos serviços, ou quando os outros processos tornam-se técnica ou economicamente inviáveis.Neste caso, o fuste é executado pelos sistemas usuais utilizando perfuratrizes rotativas com haste Kelly, equipadas com caçambas ou trados e com aplicação da lama estabilizante ou camisa de revestimento, até encontrar a rocha.
Terminada a escavação e a limpeza da lama, a estaca é concretada normalmente,
tendo o cuidado de colocar solidariamente à armação, tubos guias para permitir a posterior execução das estacas raizes, cujo número, diâmetro e dimensões variam em função da capacidade de carga da estaca (tração e/ou compressão) e das características da rocha.
Quando em presença de rocha muito fraturada ou com vazios, a execução das estacas raiz tem a vantagem de permitir também a injeção do maciço rochoso com argamassa, melhorando as características geomecânicas do mesmo.
Perfuração com circulação reversa
A escavação é totalmente revestida no trecho em solo com camisa metálica perdida ou recuperável e o material é escavado, por rotação, com uso de roller bit, e eliminado pelo processo de circulação reversa.
Esse processo consiste em injetar ar comprimido no tubo de perfuração, abaixo do nível d'água, ligeiramente acima da cabeça cortante. O ar penetra e expande dentro do tubo de perfuração, reduzindo a densidade interna da coluna de fluído, criando uma diferença de pressão entre o fluído no tubo de perfuração e o fluído da perfuração.
perfuração. Devido à densidade mais alta do lado externo, os materiais sólidos provenientes da perfuração passam para o tubo de perfuração através de uma abertura na broca de perfuração, subindo até a superficie (injetando o ar corretamente, o fluxo de fluído é estabelecido dentro do tubo de perfuração. O princípio do air lift é utilizado para transportar os sólidos até a superficie). Esse sistema é conhecido como sendo altamente eficiente para perfurações de grande diâmetro e grandes profundidades, em obras "on-shore" e "off-shore" quando na presença de qualquer tipo de rocha.
Seja qual for o procedimento utilizado, sempre é necessário lembrar que, nesse tipo de obra, é recomendável que a campanha de investigação geotécnica seja mais intensa, sendo recomendável
como mínimo, sondagens rotativas a cada pilar, e profundidade de pelo menos 2 a 3 diâmetros abaixo da cota estimada para apoio das estacas e se possível, com ensaio de compressão simples no testemunho.
Entendem-se geralmente por "Estacas Escavadas de Grande Diâmetro", aquelas escavadas ou perfuradas por rotação, com emprego de lama estabilizante (para suporte das escavações) e concretagem submersa, com diâmetro variando de 70 cm até, em alguns casos, mais de 2,50 m.
A frequência cada vez maior de construções pesadas e estruturas com cargas concentradas muito elevadas permitiu o desenvolvimento e uma constante utilização das estacas de grande diâmetro nas construções prediais e industriais.
A gradual substituição das mesas rotativas tradicionais acopladas a guindastes sobre esteiras de dificil manuseio e de alto custo de manutenção por equipamentos mais modernos e compactos, iniciado pioneiramente pela FUNDESP, além de ampliar ainda mais o campo de aplicação das estacas escavadas, proporciona sensíveis vantagens econômicas pela diminuição dos prazos de execução e pelos reduzidos custos de mobilização.
Além disso, a utilização destes equipamentos de última geração, que permitem entre outras coisas, revestir a perfuração por rotação com camisa metálica perdida ou recuperável, executar estacas escavadas inclinadas, e a possibilidade de engastar em rochas brandas, facilitando ainda mais a substituição técnica e econômica de soluções tradicionais em estacas cravadas pré-moldadas, metálicas, tubulões pneumáticos, etc.
Serviços Realizados, Por Valdilandio Aristaque Barros - Mestre de obra
Obras Realizadas
Obra Geovani Rinaldi, Parque vitoria- Franco da rocha - SP
Obra atual em execução
tizilbarros aristaque
Obra realizada por Valdilandio Aristaque barros como mestre de obra, serviso de CARPINTARIA Esta obra esta sendo realizada em franco da rocha. Contem 4 pavimentos de 320,00² , veja abaixo algumas fotos abaixo
O secretário de Serviços Urbanos de Ferraz de Vasconcelos, Josias Genoino, anunciou nesta quarta-feira, dia 25, que a conclusão da terraplanagem, onde será construído o SESI, serão concluídas dentro de 10 dias. Logo após, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) tocará as obras, dando inicio a implantação do prédio.
Ferraz inicia as obras do SESI no Jardim Juliana
A construção do SESI é uma das maiores conquista do governo Abissamra neste ano. O prédio será construído para abrigar ao menos 2 mil jovens no ensino fundamental e cursos profissionalizantes. “Uma obra de grande valor que proporcionará a mudança de vida de milhares de jovens’’, disse Jorge Abissamra, o prefeito da cidade. Para a construção da obra a municipalidade entrou com a contrapartida de R$ 3 milhões. Já a FIESP irá abarcar em Ferraz um total de R$ 9 milhões. A parte de Ferraz já foi praticamente concretizada com a concessão do terreno, a construção do talude e a terraplanagem em todo o terreno. O mestre de obra Valdilandio Barros da empreiteira ‘Scopus Construtora & Incorporadora’, licitada para o serviço, afirmou que haverá uma equipe formada por 70 pessoas, trabalhando para concluir a obra num curto prazo de 1 ano. Esta obra pode ser considerada de grande monta para um município com pouca arrecadação como é Ferraz, porém de muita importância para o desenvolvimento educacional e profissional da cidade. O novo SESI de Ferraz ficará situado no Jardim Juliana, numa área de aproximadamente 15 mil metros. O que irá beneficiar toda a cidade de Ferraz, logrando melhor qualidade de vida e infraestrutura aos jovens e crianças do município.