Starship desenvolve robô entregador
Redação Portal AECweb
Está sem tempo para ir ao mercado? Em breve isso não será mais um problema!Uma startup europeia formada por dois cofundadores do Skype está desenvolvendo um “robô entregador”. A Starship Technologies irá lançá-lo com o objetivo de realizar entregas locais de compras de mercado, remédios e até mesmo pequenos pacotes.
O robô pode carregar até 18kg e tem uma velocidade máxima de 6km/h. A ideia é que o cliente faça seu pedido online, o robô receba seu pedido, busque as mercadorias e já saia pelas calçadas para realizar a entrega. Nem mesmo degraus são páreos para este pequeno entregador, pois ele consegue subir e descer degraus de escadas pequenas com facilidade.
O pequeno ajudante conta com um sistema de GPS para se locomover pelas ruas, porém como os satélites não são precisos o suficiente para mantê-lo nas calçadas, também possui um sistema de câmeras. Para evitar acidentes, o robô pode ser controlado remotamente por um operador, mas a ideia é que ele se movimente de maneira autônoma.
Por ser mais seguro, mais econômico, mais confiável e mais silencioso do que os drones aéreos de entrega, ele é visto como uma excelente alternativa para entregas de rotas curtas. “Nossa visão é baseada em três zeros – custo zero, tempo de espera zero e impacto ambiental zero. Nós queremos fazer com as entregas locais o que o Skype fez com as telecomunicações”, disse Ahti Heinla, um dos cofundadores do Skype e CEO da Starship Technologies.
O robô possui um motor elétrico com autonomia para realizar entregas de até 3km e necessita de uma recarga rápida para voltar à ativa, o que o torna eco-amigável. O cliente pode rastreá-lo por um aplicativo que, além de utilizar o GPS para obter a localização em tempo real, pode destrancar o local de armazenamento da carga.
Você pode estar se perguntando sobre a segurança. Com um sistema de GPS que pode rastreá-lo em qualquer lugar e câmeras em todos os lados, é muito improvável que alguém tente fazer algo contra o robô. A Starship admite que será difícil fazê-lo funcionar em cidades com grande fluxo de pessoas, por isso seu público-alvo será condomínios fechados, casas de repouso, campus de universidades e até mesmo cidades do interior.
A empresa pretende testá-lo durante o próximo outono em Greenwich, Londres e EUA. Com previsão de funcionamento pleno em 2017, o produto ainda terá que passar por obstáculos para se tornar regulamentado, mas com certeza será menos problemático do que os drones voadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário