O objetivo principal deste trabalho é executar o assentamento do revestimento cerâmico de acordo com os conceitos básicos detalhados no decorrer do trabalho, tomando como base o “Sistema da qualidade”, PES - Procedimentos de execução de serviços, processo pisos cerâmico.
A origem da cerâmica é imprecisa, pois compreende um vasto grupo de produtos nascidos com a civilização primitiva.
O revestimento cerâmico é um produto muito antigo, o primeiro exemplo de seu uso para colorir e decorar superfícies, data da civilização babilônica, isto é, do século 6 A.C.
Ele era utilizado apenas pela nobreza. Nesta época os azulejos eram ricamente decorados pelos artesãos ceramistas e iam revestir as paredes dos grandes palácios. Graças à produção industrial em massa e à evolução tecnológica o revestimento cerâmico tornou-se acessível a todas as camadas sociais e as possibilidades de uso cresceram muito.
O revestimento cerâmico é um material muito antigo que era utilizado apenas pela nobreza. Nesta época os azulejos eram ricamente decorados pelos artesãos ceramistas e iam revestir as paredes dos grandes palácios. Graças à produção industrial em massa e à evolução tecnológica o revestimento cerâmico tornou-se acessível a todas as camadas sociais e as possibilidades de uso cresceram muito.
Atualmente existem revestimentos cerâmicos para todos os tipos de ambientes: áreas comerciais, industriais, residenciais, fachadas, piscinas etc. Suas características de impermeabilidade, estabilidade de cores, facilidade de limpeza, resistência à abrasão e a manchas somadas à sua beleza estética fazem do revestimento cerâmico o produto ideal para atender às suas necessidades.
Um bom conhecimento das Características Técnicas dos Revestimentos Cerâmicos é de fundamental importância para que se possa especificar e assentar o produto corretamente. As informações à seguir são relacionadas às características mais importantes e servem de ferramenta para avaliar e escolher o produto mais adequado às suas necessidades.
O Revestimento Cerâmico é um produto constituído de uma base porosa ou não, tendo em uma das faces o esmalte (vidrado) decorado ou não. O produto assim constituído apresenta determinadas características técnicas que, aliadas à beleza estética, fazem do Revestimento Cerâmico o produto ideal para atender às suas necessidades.
Os Revestimentos Cerâmicos apresentam inúmeros padrões, texturas, formatos e cores, oferecendo muitas vantagens em relação aos outros tipos de revestimentos:
É a resistência ao desgaste da superfície esmaltada, causada pelo tráfego de pessoas e movimentação de objetos. É o PEI que orienta onde o produto pode ser usado. Quanto maior o PEI, maior a resistência ao desgaste do esmalte.
Produtos com PEI alto, mas com superfícies brilhantes são mais sujeitos à riscos, inclusive os porcelanatos. Não confunda PEI com qualidade da cerâmica, pois este é apenas uma de suas características técnicas. Atenção! Não confunda PEI com qualidade da cerâmica. Este é apenas uma de suas características técnicas.
Para adquirir o revestimento certo, use esta tabela baseada no índice PEI, que caracteriza o revestimento cerâmico de acordo com a resistência ao desgaste (abrasão), que o piso suporta sem ter seu aspecto visual (beleza) danificado.
Peso, cores e medidas estão sujeitos a inevitáveis variações mínimas ,típicas do processo de produção manual (pintura com técnica aquarela e modelagem , bem como a retração dos moldes de silicone no máxima em 2,5 mm.
Dica de uso: Ideal para furações circulares em cerâmicas utilizadas ao redor de tubulações ou acessórios.
M
áquina de corte manual
Dica de uso: Ideal para cortes retos ou em ângulos em cerâmicas. Existem modelos com separador de placas após o corte, evitando a quebra dos cantos. Permite o uso de acessórios de furações circulares para cerâmicas de parede.
M
artelo de borracha preto
Dica de uso: Ideal para utilizar no assentamento das placas de cerâmicas esmaltadas e de superfície lisa, pedras polidas e pastilhas, permitindo o ajuste das mesmas sem danificar sua superfície.
3 - ARGAMASSA COLANTE
3.1 - A ESCOLHA DA ARGAMASSA COLANTE E DO REJUNTAMENTO
Recomendamos observar as recomendações da norma NBR 13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante
3.2 - COMO DEFINIR A ARGAMASSA A SER UTILIZADA
Argamassa é a "cola" para os revestimentos cerâmicos serem fixados na parede ou no piso. Trata-se de um produto industrializado composto de cimento, areia e aditivos orgânicos. O sucesso na aplicação da argamassa colante está no seu "tempo em aberto", que é o tempo decorrido entre a aplicação da argamassa no painel (estiramento do cordão) e a formação da "pele". A formação da "pele" pode ser verificada através do toque do dedo na argamassa aplicada: se houver brilho e sujar o dedo, o revestimento ainda pode ser aplicado. As argamassas são tanto melhores quanto maior for o "tempo em aberto".
Existem argamassas colantes específicas de acordo com suas especificações de uso:
- Uso Interno (AC-I): é indicada exclusivamente para ambientes internos;
- Uso Externo (AC-II): é recomendada para fachadas, piscinas, saunas e câmaras frigoríficas ou outros locais com grandes variações térmicas.
OBS: Para aplicações especiais onde se requer maior resistência e aderência, existem tipos especiais de argamassas colantes (AC-III e AC-III E). Para uso em Porcelanato utilizar argamassa específica para Porcelanato.
Todas as argamassas devem atender as especificações técnicas da norma ABNT – NBR 14081 e NSI A 118.4.
3.3 - PREPARANDO A ARGAMASSA COLANTE
Leia atentamente as instruções de preparo na embalagem da argamassa. A argamassa colante preparada deve ser protegida do sol, da chuva e do vento. Durante o uso mexa ocasionalmente para manter a mistura trabalhável.
É sempre bom lembrar que as argamassas têm um tempo ideal de utilização (tempo aberto). Depois disso, elas perdem sua capacidade de colagem e até mesmo sua resistência mecânica. Por isso devem ser preparadas na quantidade suficiente para atender a cada frente de trabalho.
Misture a argamassa em um recipiente limpo, observando sempre a quantidade de água indicada. Eventualmente esta quantidade pode variar de acordo com as condições climáticas do local. Certifique-se de estar usando a argamassa colante indicada para a sua aplicação. Despeje a quantidade de água indicada no recipiente. Em seguida adicione o pó, mexendo sempre até obter uma consistência firme e sem grumos. Deixe a argamassa repousar durante 5 a 10 minutos. Volte a mexer sem adicionar mais pó ou líquido. Durante o uso mexa ocasionalmente para manter a mistura trabalhável. Argamassas com tempo vencido não devem serreutilizadas.
4 - PREPARANDO A BASE PARA RECEBER O REVESTIMENTO
A base mais comum para receber os revestimentos cerâmicos é constituída pelo contrapiso, camada regularizadora, camada impermeabilizadora, juntas de dilatação, assentamento, etc.
Os requisitos básicos para a execução do contrapiso em pavimento térreo são:
- Drenagem para eliminar a pressão hidrostática sob a edificação e áreas adjacentes;
- Colocação de uma camada de pedra britada com 15 a 20 cm de espessura entre o solo e o contrapiso;
- Camada de concreto de espessura mínima de 8 cm e com, pelo menos, 400 kg de cimento por m3, adequadamente dosado com baixa relação água/cimento; precisa ser vibrado e curado;
- Impermeabilização do contrapiso, se necessário;
- A superfície deve ser plana, rugosa, sem fissuras e livre de fatores que reduzam a aderência tais como umidade excessiva, óleos, graxas e outros.
4.1 - CONFERINDO AS CONDIÇÕES DA BASE
A base deve estar:
- Alinhada e sem ondulações.
- Sem partículas soltas, poeira, fungos ou fissuras.
- Homogênea, com rugosidade e resistência mecânica apropriada (se necessário, execute um teste de arrancamento).
- Com boa absorção de água, mas sem exageros.
- Sem eflorescências e infiltrações de água. Se houver, a base terá que ser refeita.
5 – JUNTAS
As cerâmicas se diferenciam de outros tipos de acabamentos porque compõem mosaicos ao gosto do projetista. As juntas fazem parte da qualidade das aplicações e ajudam na beleza do revestimento.
Além da questão estética as juntas desempenham importante papel pois conferem flexibilidade para a superfície na acomodação das peças.
5.1 - O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS JUNTAS DE ASSENTAMENTO
As juntas de assentamento são os "espaços" mínimos recomendados entre as peças cerâmicas no assentamento, preenchidos posteriormente com rejunte. Têm por finalidade:
- Evitar o estufamento do painel quando estas "expandem";
- Acertar possíveis variações dimensionais dos revestimentos cerâmicos;
- Impermeabilizar as laterais das peças cerâmicas (biscoito / massa).
As juntas mínimas recomendadas variam conforme o revestimento (piso) e o local a ser revestido:
Em áreas internas quando coordenados com revestimentos, seguir o mesmo espaçamento (alinhamento), dos revestimentos da parede.
OBS: Existem produtos que não necessitam de juntas. À ausência de juntas chamamos "junta seca". Ex. Faixas decorativas para paredes. Nunca aplicar o Porcelanato com junta seca, utilizar espaçamento entre 1 e 2 mm.
5.2 - O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS JUNTAS DE DILATAÇÃO
As juntas de dilatação são as que interrompem o contrapiso com o objetivo de permitir possíveis variações dimensionais no mesmo. Sua largura deverá ser de 10 mm, preenchidos com material elástico.
Devem ser colocadas no encontro entre o piso, em volta de pilares e, no máximo, a cada 4 metros lineares externos ou 8 metros lineares internos, respeitando-se os limites de 20 m2 para áreas externas e 32 m2 para áreas internas para cada pano de pisos.
Obs.: Não utilize ácidos muito agressivos, tais como o ácido clorídrico, sulfúrico, fluorídrico, oxálico, para a limpeza do Porcelanato polido, evitando-se assim alterações no brilho.
5.3 - AS JUNTAS DE ASSENTAMENTO
As juntas de assentamento impedem o desenvolvimento de tensões entre as peças cerâmicas. A ausência delas ou mesmo o pouco espaçamento pode causar quebras e até mesmo o desprendimento do revestimento. A largura mínima da junta de assentamento para fachadas é de 5 mm. Consulte a embalagem do revestimento e observe a largura de junta ideal para o produto adquirido.
6 - ROTEIRO PARA UM PERFEITO ASSENTAMENTO
6.1 - PLANEJANDO O TRABALHO
Antes de iniciar o trabalho de assentamento é importante seguir alguns passos que certamente irão facilitar e agilizar a sua tarefa:
- Faça uma inspeção visual de todas as peças cerâmicas a serem colocadas, confirmando sua referência de fábrica, a tonalidade e o tamanho. No caso do projeto de paginação prever o uso de diversas cores certifique-se de que o tamanho de todas as peças é o mesmo.
- Defina a melhor estratégia de colocação, determinando o número e a disposição das peças a serem fixadas a cada etapa de trabalho.
-
Cuide do alinhamento, esticando fios guias verticais, que deverão se estender por toda a altura da fachada.
- Antes de iniciar, verifique se o contrapiso já foi nivelado. Esse nivelamento pode ser feito com uma mistura simples de areia e cimento, usando- se régua e desempenadeira.
Para manter as peças cerâmicas sempre alinhadas com a parede, não se esqueça de esquadrejar a área: os lados do triangulo formado devem ter 60 cm e 80 cm, para que o enquadrejamento seja de 1 m.
O preparo da argamassa deve segui recomendações do fabricante. É melhor misturar manualmente em pequenas quantidades, pois, apos 90 minutos, a massa perde o ponto de uso.
Antes de aplicar a massa, tire a poeira do contrapiso com a vassoura.
Umedeça o contrapiso levemente, borrifando água. Não molhe demais para não comprometer a aderência da argamassa.
Limpe sempre a parte branca do verso da peça com um pano úmido.
Na hora de frisar a argamassa com o lado dentado da desempenadeira, os frisos devem resultar inteiros. Não deixe buracos entre os frisos: eles formarão bolhas de ar que poderão descolar a peça no futuro.
Use espaçadores. Esses acessórios ajudam a alinhar as peças.
Após tirar o excesso de massa na junta entre as peças, confira o nivelamento com uma régua e o nível de bolha.
O rejunte só poderá ser feito pós 72 horas do assentamento. Se o piso assentado for poroso, não espalhe a massa de rejunte sobre toda a peça, pois será difícil limpar. Faça trabalho junta por junta.
7 - REJUNTAMENTO
Limpe todas as juntas e a superfície das peças assentadas enquanto a argamassa ainda estiver fresca. Retire os espaçadores e faça o rejuntamento, no mínimo, 24 horas após o término do assentamento.
Prepare a argamassa de rejuntamento conforme as instruções da embalagem.
Após a aplicação do rejunte, a limpeza do painel deve ser feita quando o material já tenha perdido sua plasticidade mas ainda não endureceu. O momento certo é quando a junta fica opaca. A limpeza prematura pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obrigará a uma ação agressiva, podendo causar a deterioração irreversível da superfície cerâmica.
A cura perfeita do rejunte se dá após 3 dias, período em que se recomenda mantê-lo sempre úmido.
A retirada do excesso de argamassa de rejuntamento é feita com uma esponja úmida (não encharcada). Em seguida passa-se um pano limpo e seco.
8 - AMPLIANDO A CONSERVAÇÃO DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS
- Escolher o produto certo para o lugar certo, levando-se em consideração resistência, durabilidade e facilidade de limpeza do revestimento cerâmico;
- Escolher para especificações de revestimentos (pisos ou paredes) dentro de um mesmo local, produtos que apresentem as primeiras e as segundas letras sempre iguais, tanto para os lisos como para os decorados;
- Verificar a qualidade da mão-de-obra, antes de contratá-la;
- Preparar corretamente a base de assentamento;
- Escolher argamassas de qualidade comprovada para assentamento;
- Fazendo o assentamento com juntas recomendadas;
- Preencher corretamente o verso da peça com argamassa na hora da aplicação, evitando-se o efeito "oco" e assegurando-se uma maior resistência aos lascamentos;
- Utilizar tapetes ou capachos para proteção dos pisos brilhantes em locais de maior tráfego, inclusive em residências, proporcionando além do aspecto funcional um motivo decorativo;
- Evitar a queda de objetos pontiagudos e pesados sobre os revestimentos, que por características intrínsecas são frágeis à impactos e dependendo da força bem como do ângulo de ataque podem causar lascamentos. É importante também cuidar no manuseio do material durante a fase de colocação, evitando batidas nas bordas entre as peças;
- Manter limpos e isentos de sujeiras abrasivas como areia e terra, pois estes elementos são os principais agentes de desgaste para qualquer superfície cerâmica. É de vital importância evitar ao máximo o contato da areia com o Porcelanato Polido e pisos cerâmicos brilhantes. A areia provoca riscos impossíveis de remover, alterando o brilho da superfície tornando-a fosca conforme a intensidade da agressão.
- Não utilizar para limpeza produtos que possam danificar a superfície vidrada do revestimento cerâmico, tais como ácidos, pastas abrasivas, ferramentas metálicas, palhas de aço, dentre outros Além das recomendações acima, no caso de manchas em Porcelanato, limpe imediatamente e utilize as seguintes recomendações na remoção manchas mais difíceis.
9 - PATOLOGIAS DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS
As patologias da cerâmica são defeitos que podem aparecer logo após o assentamento ou então, surgem com algum tempo de uso. Conhecer a origem ou causa desses problemas já é meio caminho andado para evitar que aconteçam. Fique atento às dicas abaixo e saiba como identificar e o que fazer para evitar algumas patologias.
9.1 - DIFERENÇA ENTRE O PRODUTO RECEBIDO E O PRODUTO ESCOLHIDO
Este problema acontece, normalmente porque quando o consumidor escolhe determinado revestimento, vê apenas uma pequena amostra ou painel. Após o assentamento, com a iluminação local e o rejunte, nem sempre o resultado é o esperado. Esta diferença pode também ocorrer realmente em função de um defeito da cerâmica. Por isso, é importante sempre verificar as peças e apresenta-las ao cliente antes de começar o assentamento.
9.2 - GRETAGEM E TRINCAS
Outro tipo de patologia causada pela especificação errada de produtos é a gretagem ou trincas.
São pequenas fissuras que surgem na superfície da peça. A gretagem se caracteriza pela presença de microfissuras, em forma de círculos irregulares, como uma teia de aranha, e atinge apenas o esmalte, não alterando o corpo da cerâmica.
Já as trincas podem ocorre tanto em esmaltados como em não-esmaltados. São linhas quase retas que aparecem uma por peça.
Além da especificação correta dos produtos, essas patologias podem ser evitadas através de uma impermeabilização adequada e do assentamento correto, prevendo juntas se assentamento e de movimentação suficientes para absorver deformações, evitando o esforço das peças de cerâmica.
9.3 - SUPERFÍCIE IRREGULAR
Quando as peças não são assentadas todas no mesmo nível, o risco de danificação ou lascamento das peças mais expostas é muito grande. Para evitar esse tipo de problema, certifique-se de nivelar bem o contrapiso e posicionar as peças de cerâmica adequadamente, com o auxílio do martelo de borracha. Outra dica importante é verificar se existe curvatura ou empenamento nas peças antes de serem assentadas.
9.4 - EFLORESCÊNCIAS E MOFO
O mofo é o aparecimento de fungos esbranquiçados ou esverdeados no revestimento cerâmico. Acontecem, em geral quando produtos não esmaltados e porosos são aplicados em ambientes úmidos.
Este é um problema externo ao sistema de revestimento. Para evitá-lo, fique atento às especificações dos produtos.
Já as eflorescências são manchas de sais solúveis presentes no cimento, na argamassa ou na própria cerâmica. Aparecem como uma substância viscosa de cor esbranquiçada, que quando seca, forma um pó que fica aderido à superfície.
Esses sais chegam à superfície das peças através da evaporação da água em excesso no sistema, proveniente de vazamentos, infiltrações ou da dosagem errada de água na argamassa.
Depois de limpa, a eflorescência volta a acontecer.
A utilização de ácidos também pode causar não só esse tipo de patologia, como também outras como manchas, descoloração, redução do brilho. Por isso oriente sempre seus clientes a não utilizar ácidos nem outros produtos químicos para a limpeza da cerâmica.
9.5 - CHOQUE TÉRMICO
Os revestimentos e suas camadas suportes de argamassa, de alvenaria, ou de concreto sofrem deformações térmicas diferentes devido aos seus coeficientes de dilatação e, especialmente, deformações causadas pela temperatura diferencial entre as faces superior e inferior de um piso elevado, ou entre as faces externa e interna dos edifícios ou, ainda, pelas condições ambientais de temperatura.
No caso do revestimento cerâmico o coeficiente de dilatação linear é a metade do coeficiente de dilatação térmica linear da argamassa e do concreto, haverá compressão à medida que temperatura cai em todo o conjunto.
CONCLUSÃO
Tanto os revestimentos cerâmicos internos como externos, se executados da forma descrita anteriormente, de acordo com as normas, se obterão os benefícios esperados, como resistência, impermeabilidade, excelente acabamento, dentre outros, e ainda uma conseqüente valorização do ambiente ou imóvel.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Trabalhos de alunos de semestres anteriores
[2] A técnica de Edificar, Walid Yazigi, Editora: Pini: SindusCon – SP, 1998.
[3] Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras; Roberto de Souza, Geraldo Mekbekian; Editora: Pini: SindusCon – SP, 1996.
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