Jundiaí gera empregos na construção civil e atrai moradores
Região tem atraído mão de obra da construção civil. Investimentos no setor continuam mesmo em tempo de crise econômica.
Na contramão da crise, uma cidade de interior de São Paulo não para de construir e de contratar. O mercado imobiliário de Jundiaí está fervendo.
Genivaldo Nascimento, que mora na Grande São Paulo, viaja todos os dias mais de 60 quilômetros para trabalhar. Depois de quatro meses fazendo bicos, ele conseguiu um emprego de pedreiro no interior, em Jundiaí.
Genivaldo: Bico tem um dia sim, você fica outro tempo parado e assim vai.
Bom Dia Brasil: Melhor ter carteira assinada?
Genivaldo: Com certeza.
Esta região do estado, com 1 milhão de habitantes, tem atraído mão de obra da construção civil, porque os investimentos no setor não pararam com a crise. Os números do ministério de Trabalho mostram que foram gerados 700 novos empregos no primeiro semestre. Já em todo o pais, neste mesmo período, o saldo entre contratações e demissões é negativo: 134 mil pessoas perderam emprego.
Somente uma construtora está tocando seis obras em Jundiaí. Cem novos funcionários foram contratados.
Há alguns meses só existia mato em uma área. A empresa que comprou o terreno, dividiu em lotes e vendeu tudo em poucas horas. Agora para fazer a terraplanagem e toda a infraestrutura serão necessários 450 funcionários. “A gente tem a necessidade de fazer a construção desse empreendimento e por isso a gente tem essa missão de fazer essa contratação de pessoas”, diz o gerente comercial Francisco Gerótica.
Uma das explicações para este progresso em meio à crise é bem simples, está na torneira. Desde a crise hídrica, que deixou muita gente sem água no estado de São Paulo, os consumidores querem saber se onde o empreendimento está sendo erguido, tem o essencial: água. E também querem saber se ela não vai faltar.
Jundiaí é uma das poucas cidades da região que têm represa. Hoje a capacidade está praticamente no nível máximo, com mais de 8 bilhões de litros d'água. Com o volume atual, sem nenhuma captação seria possível abastecer toda a cidade por quase dois meses. Fartura que atrai gente para trabalhar e morar
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