Bom dia! Com a escalada da pandemia de coronavírus no Brasil e a paralisação de grande parte das atividades econômicas, várias empresas já começaram a demitir funcionários. Outras já começam a cortar salários, amparadas na Medida Provisória que permite a redução da jornada de trabalho e dos salários em até 100%, com uma compensação proporcional paga pelo Governo, mas só até o teto do seguro-desemprego (1.813,03 reais). "Não imaginei que respingaria em todo mundo", afirma Luciana* (nome fictício), funcionária de uma construtora e contratada via CLT. Na sexta-feira, ela recebeu a notícia de que os funcionários sofreriam cortes salariais entre 10% e 20%, dependendo da faixa de remuneração. "Achei que seria de 40%, então não deixa de ser uma boa notícia". A reportagem de Heloísa Mendonça e Marina Rossi mostra que, no cenário atual de crise, estar empregado é motivo de celebração, enquanto informais de baixa renda ainda não sabem como e quando receberão o auxílio emergencial de 600 reais. Já a Itália, o país com o maior número de mortes provocadas pela Covid-19 —mais de 15.800 pessoas perderam a vida desde o início do surto—, ensaia avançar à próxima etapa da luta contra o vírus. Neste domingo, os dados sobre a situação da propagação do coronavírus se estabilizaram. Um panorama que concede um respiro para os italianos. É hora de projetar o futuro. O Governo considera que o isolamento social chegou ao ponto máximo e já prepara o calendário para a saída do confinamento e a reabertura do país. Um processo mais longo do que o Executivo declara, estruturado em três fases. A primeira, a da localização e estabilização do problema, vai entrar na reta final. Depois virá a de uma longa convivência com o coronavírus e, finalmente, um terceiro estágio no qual sua presença deveria ser erradicada. Para isso ainda faltam muitos meses, conforme explica o correspondente Daniel Verdú. E ainda nesta edição, o artista plástico Ai Weiwei reflete sobre a responsabilidade da China e do regime capitalista sobre a expansão do coronavírus pelo mundo. " A China, ao encarar um desastre, em vez de assumir suas responsabilidades, faz trocas de favores políticos, politizando os princípios humanitários. O espírito humanitário está sendo distorcido. E me refiro também a todas as crianças em campos de refugiados. Não podem sair, estão confinadas em acampamentos, deveriam receber ajudar prioritária", afirma o Weiwei, o artista vivo mais importante do país asiático, em entrevista a Isolda Morillo. Boa leitura!
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