Solo Grampeado é a técnica de reforço de solos em que se empregam inclusões semi-rígidas denominadas grampos. Esta técnica foi aplicada de maneira intuitiva em São Paulo na década de 70. Na sua fase atual, análises de estabilidade em que se simula o efeito do reforço têm levado a soluções alternativas mais econômicas. Trata-se de uma técnica bastante prática e comprovadamente eficiente para a estabilização de taludes de escavações através do reforço do solo "in situ". Desde 1970 vem sendo empregada no Brasil por construtores de túneis, mas esta bem-sucedida experiência só foi divulgada recentemente (Ortigão et al., 1993 e 1995) Na França foi empregada no ano de 1972 com o nome de "sol cloué" (Toudic, 1975) e, desde então, tem sido aplicada no Canadá, Alemanha, Estados Unidos, entre outros. Sua origem é semelhante à técnica de execução de túneis com suporte flexível, que possibilita a deformação do terreno. Com isso permite-se a formação de uma região plastificada no entorno da escavação, que pode ser reforçada através de chumbadores. Ao contrário, no método convencional de execução de túneis com suporte rígido, os deslocamentos do terreno são impedidos por um revestimento rígido que, por sua vez, mobiliza no maciço esforços muito maiores e é uma solução mais cara. A técnica do solo grampeado apresenta vantagens econômicas tanto no escoramento de escavação quanto na estabilização de taludes. Desde seu primeiro emprego no Brasil, esta solução tem sido adotada por vários projetistas e construtores, já se contando com uma razoável experiência em obras executadas. A evolução dos métodos de análise e a experiência na execução e nos bons resultados permitem otimizar o projeto, reduzindo-se o comprimento total de grampos em relação aos projetos elaborados nas décadas de 70-80. O grampeamento do solo consiste em um reforço obtido através da inclusão de elementos resistentes à flexão composta, denominados grampos, que podem ser barras de aço, barras sintéticas de seção cilíndrica ou retangular, microestacas ou, em casos especiais, estacas. Os grampos são instalados suborizontalmente, de forma a introduzir esforços resistentes de tração e cisalhamento. |
ESCAVAÇÃO MANUAL |
ESCAVAÇÃO MECÂNICA |
Muros de solo grampeado têm sido empregados tanto em taludes naturais ou previamente escavados, nos quais as condições de estabilidade não são satisfatórias, quanto em escavações. Neste caso, o grampeamento é feito na massa de solo à medida que a escavação é executada em etapas, em geral com 1 a 2m de profundidade, obtendo-se uma zona de solo reforçado que funcionará como suporte do material posterior sem reforço. Este processo pode ser aplicado praticamente em qualquer tipo de solo, desde que apresente uma resistência aparente não drenada ao cisalhamento mínima de 10kPa, do contrário não se poderá executar esta escavação. Somente em areias secas e sem nenhuma cimentação entre grãos, ou em solos argilosos muito moles, este processo dificilmente terá sucesso. A PSG possui uma equipe especializada na elaboração de projetos de solo grampeado para quaisquer geometria de contenções, estabilização de taludes, escavações verticais para sub-solo de edifícios e reforços emergenciais para contenção de encostas e deslizamentos, empregando programas computacionais de última geração (Geo5 - FINE Ltd. Civil Engineering Software) tanto para o dimensionamento dos chumbadores quanto para a análise de estabilidade global do maciço. A utilização do software Geo5 proporciona uma redução real de custos no processo de execução do solo grampeado quando comparado a outros aplicativos ou mesmo nos processos manuais de cálculo. |
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