Encontro da construção civil discute o futuro do setor
MCMV
Segundo ele, a terceira fase do Minha Casa Minha Vida deverá ter metas desafiadoras para manter os patamares de emprego e renda obtidos nas duas primeiras etapas.
O programa tem impacto positivo importante na cadeia produtiva da construção civil, que responde por uma fatia de 6,5% do PIB brasileiro. Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas aponta que, desde sua criação, em 2009, o Minha Casa Minha Vida, que já entregou 2,3 milhões das 4 milhões de moradias contratadas, criou uma média de 244 mil postos com carteira assinada ao ano e gerou R$ 17,8 bilhões em arrecadação direta de tributos.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, fez sugestões para aprimorar o Minha Casa Minha Vida, especialmente em relação à burocracia para a contratação de obras. Martins afirmou que se o processo fosse mais ágil, a indústria poderia ter construído 480 mil unidades a mais sem custos adicionais ao programa.
Também presente na cerimônia de abertura, o governador da Bahia, Rui Costa, afirmou que o Estado está oferecendo áreas públicas para a construção de novos imóveis para a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, destinada a famílias de baixa renda – até agosto, o programa já havia entregue 153,9 mil unidades na Bahia, beneficiando 615,6 mil pessoas.
Na avaliação de Costa, a geração de novos empregos na construção civil depende do empenho do estado em manter as obras públicas e da parceria com o Governo Federal na área de habitação, especialmente na terceira fasae do Minha Casa MInha Vida.
O Encontro Nacional da Indústria da Construção 2015 debaterá o futuro da construção civil até sexta-feira (25). O evento deve receber 1,5 mil participantes, incluindo representantes dos setores imobiliário, de obras públicas e infraesturutra e do poder público.
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