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terça-feira, 31 de março de 2020

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Jair Bolsonaro destoa dos líderes mundiais, até do seu modelo Donald Trump, quando o tema é a pandemia de coronavírus. O presidente brasileiro segue negando a gravidade da doença ao mesmo tempo em que busca disputar o protagonismo na resposta à crise. Reportagem de Afonso Benites e Felipe Betim mostra a conduta errática que levou o mandatário a concentrar no Planalto as declarações de imprensa sobre a Covid-19 e, no mesmo dia, conceder entrevista na TV questionando as estatísticas da doença. No front concreto, o Senado aprovou a renda mínima emergencial de até 1.200 reais para a população de baixa renda. O texto vai à sanção presidencial, mas já há um desafio enorme adiante: como operacionalizar o cadastro e o pagamento sem provocar grandes aglomerações.

Também nesta edição, contamos a história da família Teixeira, no Ceará, que após uma festa de aniversário foi inteira infectada pelo coronavírus, levando quatro de seus membros à internação. "O que me assustava é que aumentavam o antibiótico da minha mãe e o corpo não reagia. A gente mudou o antibiótico e ela piorou. Nada funcionava, o indicador de infecção aumentava", relata Thaís, estudante de Engenharia de Produção. "O discurso de Bolsonaro me deixou com medo, porque ele consegue atingir determinadas pessoas. Muitos vão acreditar e viver a vida normal", diz ela.

No mundo, a nota de alerta vem da Hungria. O Governo do ultradireitista Viktor Orbán conseguiu o sinal verde do Congresso para usar poderes extraordinários associados ao estado de alarme pela pandemia de maneira indefinida. A medida foi duramente criticada por numerosas organizações de defesa das liberdades civis, que advertiram quanto aos graves riscos que a decisão traz para democracia no país, após dez anos nos quais Orbán erodiu o Estado de direito para concentrar poder.

Boa leitura!


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