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sábado, 13 de janeiro de 2018

Arquitetura coração verde

Design Forum


CORAÇÃO VERDE – MARINA ONE SINGAPORE – INGENHOVEN

Posted: 12 Jan 2018 09:46 AM PST

Marina 1

Arquitetos: ingenhoven architects

Localização: Singapura, Singapura

Arquitetos: architects61

Área: 40000.0 m²

Ano de projeto: 2017

Fotografias: HG Esch

Gerenciamento de projetos: UEM sunrise Berhad, Malásia / Mapletree Investments Pte Ltd.,

Projeto de arquitetura: Ingenhove architects, Düsseldorf, Alemanha / Ingenhoven LLP, Singapura

Arquitetura da paisagem: Gustafson Porter + Bowman, Londres, Reino Unido

Consultoria de paisagismo: ICN Design International Pte Ltd, Singapura

Estrutura e projetos complementares: BECA Carter Hollings & Ferner, Singapura

Consultor de fachada: Arup, Singapura

Consultor de projeto luminotécnico: Arup, Singapura

Design de interiores: Axis ID, Singapura

Quantitativos: Langdon & Seah, Singapura

Construtora principal: Empresa de Hyundai Engineering & Construction and GS Engineering & Construction

Construtora: Sambo E & C, Singapura

Cliente: M+S Pte Ltd. Singapura, uma empresa de Khazanah Nasional Berhad, Kuala Lumpur, Malásia e Temasek Holdings, Singapura

Marina 2

“Marina One” é um projeto modelo para se viver e trabalhar nas megas cidades contemporâneas. Um projeto que contribui de forma inovadora para a experiência de vida em espaços urbanos de alta densidade, especialmente em regiões tropicais, as quais, devido ao considerável aumento da população e das mudanças climáticas atualmente em curso, vem enfrentando enormes desafios. O complexo de alta densidade e múltiplos usos cobre uma área de mais de 400.000 metros quadrados e, com seu conjunto de quatro edifícios em altura, configura um “coração verde” em seu centro – um espaço público que se desenvolve através de vários pavimentos. Este oásis verde tridimensional procura acolher a diversidade da flora e fauna tropical local. Uma maquete do edifício contando com entrevistas com os arquitetos além de um documentário sobre o projeto estão atualmente em exposição no Aedes Architekturforum de Berlim.

Marina 3

Marina 4

Marina 5

O principal elemento desta exposição é a escultórico maquete do edifício com cinco metros de altura que representa a forma única dos edifícios do “Marina One”. Atualmente, mais de 50% da população mundial vive nas cidades. Ao que tudo indica, esse número deve aumentar um 20% nas próximas três décadas. Com isso, em 2050 a população do planeta deverá ser de nove ou dez bilhões de habitantes. Nas grandes cidade, este crescimento exponencial não poderá prescindir dos grandes edifícios residenciais. O conceito do “Marina One”, além das suas quatro torres residenciais, gira em torno a um espaço central compartilhado – que foi chamado de “coração verde” – concebido de forma inovadora por seus arquitetos em estreita colaboração com os paisagistas do escritório Gustafson Porter + Bowman.

Marina 6

A relação franca entre as torres e o jardim central proporciona ventilação natural e a criação de um microclima agradável. Considerada a maior área verde pública no Distrito Comercial Central de Marina Bay, em Singapura, ela proporciona a experiência de viver perto da natureza em pleno centro de uma das maiores cidades do mundo, cuja área corresponde a 125% da área original do terreno. O projeto recebeu as certificações Green Mark Platinum e LEED Platinum e é composto por quatro edifícios que abrigam áreas comerciais e espaços de escritórios além de unidades residenciais. As duas torres de escritórios possuem uma superfície útil de 175 mil metros quadrados enquanto que as duas torres residenciais possuem 1.042 unidades abrigando cerca de 3.000 moradores.

Marina 7

A forma orgânica do conjunto, com suas icônicas torres em torno a uma vegetação abundante e generosa no pátio central, contribuem para a melhoria do microclima e promovem a biodiversidade local. Inspirado nos terraços asiáticos de cultivo de arroz, estes jardins tridimensionais de vários pavimentos refletem a diversidade da flora tropical e criam um novo habitat dentro do espaço urbano. Este área verde pulsante é composta de mais de 350 diferentes espécies de vegetação, incluindo 700 árvores distribuídas em uma área de 37.000 metros quadrados. Inúmeras espécies animais se apropriam desta diversidade biológica todos os dias. Como em uma floresta tropical, as diferentes condições climáticas correspondentes aos diferentes níveis verticais, o paisagismo simula um vale verde com variações climáticas de acordo com a sua altura em relação ao solo.

Marina 8

Restaurantes e cafés, lojas, uma academia de ginástica, piscinas, supermercados, praças de alimentação e espaços para eventos localizados nos diferentes terraços abertos, não só disponibilizam produtos e serviços aos moradores, funcionários e visitantes – eles também proporcionam um espaço de interação social. O projeto compacto e eficiente é complementado por sistemas de ventilação de baixo consumo de energia, placas fotovoltaicas de alta eficiência e fachadas de vidro que minimizam a incidência de radiação solar no interior do edifício. Conectado diretamente à quatro das seis linhas de transporte público de massa da cidade, pontos de ônibus, estações de bicicletas e de carga para veículos elétricos é possível garantir uma considerável redução nas emissões de gás carbônico decorrentes do uso de meios de transporte individuais.

Marina 9

A palheta de cores dos interiores e da fachada do edifício apresentam tons terrosos e aconchegantes com a finalidade de proporcionar uma atmosfera tranquila ao edifício. A escultura do edifício que preenche o espaço central da exposição no Aedes Architekturforum, representa a deliberada forma do edifício para que possa ser apreciada e compreendida como um todo. Um documentário foi feito pelo fotógrafo de arquitetura HG Esch, com entrevistas e diagramas explicativos do projeto, apresentando aos visitantes idéias inovadoras para a arquitetura das mega-cidades.

Marina 10

Matéria publicada por Arhc Daily em 11 de janeiro de 2018

GALERIA DE PRODUTOS: SELEÇÃO DE ITENS PREMIADOS PELO MCB

Posted: 12 Jan 2018 07:05 AM PST

Promovido anualmente desde 1986, o prêmio Design MCB é reconhecido como um celeiro de talentos e palco de profissionais

A proposta da premiação do Museu da Casa Brasileira é clara: oferecer um panorama da produção nacional em categorias que abrangem produtos, trabalhos escritos, acadêmicos e editoriais ligados ao mercado. O critério de seleção observa a inovação nos quesitos forma, função e uso, compreendendo fatores como sistema de produção, ergonomia, facilidade de instalação e logística de transporte. As 54 peças laureadas na 31ª versão do evento, ocorrida no mês passado, ficarão expostas até 21 de janeiro de 2018 no museu, em São Paulo. "Entre as tendências desta edição, destaco a evolução dos revestimentos, mais funcionais e com múltiplas possibilidades de modulação, além da sofisticação dos acabamentos para projetos de iluminação", aponta Marcelo Oliveira, coordenador do júri. Confira na galeria abaixo alguns dos itens destacados nas categorias Construção e Iluminação:

Produto 1

Sem fios em suas articulações (a condução se dá por meio de contatos elétricos deslizantes), o 361°_Spot-Trilho, de Eduardo Ernesto Dutra Rodrigues e Moshe Gorban, possibilita a regulagem do foco de luz, girando livremente na vertical e horizontal. Da LED TEC , a partir de R$ 766,23.

Produto 2

A volumetria do revestimento para parede Liveli, de Aline Siemenskoski, remete aos desenhos geométricos dos ladrilhos hidráulicos. Feito de concreto de alto desempenho, pode ter uma ou duas cores na mesma peça. A paleta é a SelfColor Suvinil, com mais de 1,5 mil tons. Menção honrosa em Construção. Da Maski.

Produto 3

Segundo lugar em Iluminação, o pendente XL, de Ronaldo Mafra, consiste em cinco minicúpulas metálicas e um disco de acrílico encaixados ao gosto do usuário na fonte de led, possibilitando múltiplas combinações. Da Iluminar, por R$ 500.

Produto 4

Feitos de poliuretano reciclado e indicados para áreas internas e externas, os revestimentos da coleção Escamas – criação do estúdio Fetiche Design e do designer Marcelo Rosenbaum para a Santa Luzia – estão disponíveis em quatro tons de cinza e três versões que levam nomes de peixes brasileiros (Curimba, na foto). Terceiro lugar em Construção. R$ 450 o m².

Produto 5

Família de luminárias de teto e parede, a Clip, de Ricardo Heder, recebeu menção honrosa. Permite direcionar o facho de luz e alterar sua intensidade rotacionando apenas o perfil de alumínio encaixado no tubo luminoso, como um dimmer. R$ 1 750. Da Reka.

Produto 6

A volumetria do revestimento para parede Liveli, de Aline Siemenskoski, remete aos desenhos geométricos dos ladrilhos hidráulicos. Feito de concreto de alto desempenho, pode ter uma ou duas cores na mesma peça. A paleta é a SelfColor Suvinil, com mais de 1,5 mil tons. Menção honrosa em Construção. Da Maski.

Produto 7

Vencedora da categoria Iluminação, a luminária Aero, de Fernando Prado, é produzida em alumínio fundido e desenhada para áreas externas. Dispõe de dissipador de calor com controle inteligente e rasgos para escoamento da água. Da Lumini, feita sob medida, a partir de R$ 3 950.

Produto 8

O balizador de jardim Twist, de Eliane Fátima Dias Pinheiro, obteve o terceiro lugar em Iluminação. A fonte de led instalada na extremidade de uma haste flexível escamoteável pode ser parafusada no piso ou fincada na terra, permitindo clarear caminhos e destacar vegetações. Da Iluminar, por R$ 584.

Produto 9

Primeira colocada em Construção, a torneira Up&Down, de Marcio Kogan e Mariana Ruzante (studio mk27), tem a extremidade com orifício giratório, que permite direcionar o jato d'água para a lateral, de modo a facilitar o consumo diretamente pela boca, como uma fonte. Produção da CEA Design. R$ 10 mil.

Produto 10

 

Misturador monocomando para cozinha, o DocolOzônio recebeu menção honrosa na categoria Construção. Mistura ozônio (O³) à água, prometendo eliminar bactérias e os agrotóxicos presentes nos alimentos, além de acabar com odores como o de alho, cebola e peixe. De Christopher Hakenhaar para a Docol. A partir de R$ 4 mil.

Matéria publicada por Arquitetura & Construção em 10 de janeiro de 2018

GUNTÛ: UM HOTEL FLUTUANTE NO SUL DO JAPÃO

Posted: 12 Jan 2018 04:53 AM PST

Obra do arquiteto japonês Yasushi Horibe, o espaço é dominado pela madeira e conta com 19 quartos

Hotel 1

Uma viagem tranquila, cercada pelo calor da madeira: esta é a proposta do Guntû, um hotel flutuante no Mar Interior de Seto, no sul do Japão.

Hotel 2

Com 19 quartos e capacidade para 38 passageiros, o espaço é assinado pelo arquiteto japonês Yasushi Horibe, que recebeu o Architectural Institute of Japan Prize (divisão de Architectural Design) em 2016 pelo projeto Charnel House.

Hotel 3

A iluminação natural, as vistas panorâmicas e o conforto são prioridades no hotel – o nome Guntû homenageia um tipo de caranguejo azul da região.

Hotel 4

Ao todo, são quatro tipos de cabines. Com 90 metros quadrados, a Guntû Suite oferece vistas panorâmicas na direção da viagem. Já a Grand Suite, com 80 metros quadrados, conta com as maiores varandas. Por último, a Terrace Suite foi pensada para oferecer paz à mente. Com 50 metros quadrados, pode ter banheira ao ar livre ou não.

Hotel 5

Os hóspedes também podem aproveitar serviços de spa, sauna e academia.

Hotel 6

O restaurante, comandado pelo chef Kenzo Sato, do Shigeyoshi, em Tóquio, oferece ingredientes locais.

Hotel 7

Nas horas vagas, o hotel conta com atividades fora do barco com visitas às ilhas do arquipélago.

Hotel 8

Confira mais imagens abaixo:

Hotel 10

Hotel 11

Hotel 12

Matéria publicada por Casa Claudia em 11 de janeiro de 2018

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