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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Construção civil pode perder 500 mil postos de trabalho em 2015, prevê CBIC

Construção civil pode perder 500 mil postos de trabalho em 2015, prevê CBIC

Para Martins, o governo tem tomado medidas que podem aumentar a informalidade, uma das grandes preocupações do setor

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postado em 24/09/2015 17:37 / atualizado em 24/09/2015 18:23
O setor de construção civil pode perder 500 mil postos de trabalho em 2015, de acordo com o presidente da Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. O executivo afirmou que o setor investiu por anos, mas tem sofrido com uma quebra de expectativas.

"Criamos perspectivas, investimos e fizemos planos até sermos interrompidos. O resultado é que sofremos uma drástica inversão de expectativas: deveremos perder 500 mil postos de trabalho em 2015", disse o executivo na abertura do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic).

Para Martins, o governo tem tomado medidas que podem aumentar a informalidade, uma das grandes preocupações do setor. "A exemplo da Contribuição da Seguridade Social, que incide sobre valor agregado, tem a reoneração da folha de pagamento. Neste caso, ao estimular a volta da tributação sobre salários, induz a informalidade, problema histórico da construção", afirmou o executivo.

Entre os benefícios concedidos pelas autoridades, o presidente da CBIC citou a resolução do Banco Central, que liberou compulsório e fez a revisão do cumprimento da exigibilidade. Mas, de acordo com o executivo, o esforço não é suficiente para atender a demanda do setor. "Outras formas são necessárias", disse. Entre as soluções para ajudar o setor, ele citou concessões e Parcerias Público Privadas, que "são a grande saída para a infraestrutura e serviços públicos brasileiros".

Responsabilidade Fiscal

A CBIC iniciou nesta quarta-feira, 23, uma mobilização para propor um Projeto de Iniciativa Popular que limite os gastos públicos. Para os casos em que o orçamento ou sua execução forem deficitários, o projeto visa vedar automaticamente a criação de novos programas que impliquem a elevação de despesas, assim como o aumento dos gastos de custeio, como por exemplo novas contratações e reajuste para o funcionalismo. De acordo com José Carlos Martins, serão necessárias 1,5 milhão de assinaturas.

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